Boa fase

No jogo 150, Marcelo Oliveira comemora evolução do Coritiba, mas ainda se preocupa

Marcelo Oliveira se tornou o terceiro técnico que mais comandou o Coritiba. Foto: Divulgação/Coritiba

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Sem perder há sete partidas, com quatro vitórias e três empates, o Coritiba vai, aos poucos, consolidando sua permanência na elite do futebol brasileiro. Com a vitória por 1×0 sobre o Flamengo, na última quinta-feira (16), no Couto Pereira, o Coxa segue quatro pontos à frente da zona de rebaixamento.

Porém, a boa fase não tranquiliza totalmente o técnico Marcelo Oliveira, que até acredita que o time pode conseguir um algo mais no Brasileirão, mas que primeiro precisa definir sua situação na tabela.

“Demos uma respirada, mas não saímos lá debaixo ainda. Se jogarmos com essa determinação, comprometimento e melhorarmos o passe, os contra-ataques, podemos querer algo mais e vamos buscar por isso, quem sabe uma vaga na Sul-Americana”, afirmou o treinador, que vê esta evolução fruto de um trabalho que demorou a engrenar.

“Quando chegamos, ainda conhecemos o elenco, característica dos jogadores, jogando quarta e domingo é um trabalho muito difícil”, relembrou.

E o fato de agora conhecer o elenco fez com que o Alviverde engrenasse, apostando em uma grande arma: a bola parada. Nesta reação no Campeonato Brasileiro, o Coritiba vem sendo dependente de escanteios e faltas, em sua maioria cobradas por Thiago Carleto, que diante do Flamengo teve o 13º gol na era Marcelo Oliveira originado em seus pés.

Confira a classificação completa do Brasileirão

“Bola parada é fundamental no futebol porque tem contato físico e muita falta. Quem tem bons cobradores e cabeceadores pode decidir a partida. Treinamos a bola em movimento, mas também treinamos a bola parada”, explicou o treinador.

Marca especial

Além de manter o Coritiba com uma certa folga no Campeonato Brasileiro, a vitória sobre o Flamengo marcou o jogo de número 150 de Marcelo Oliveira no comando alviverde, somando a primeira passagem, entre 2011 e 2012, e a atual. Com isso, ele é o terceiro técnico com mais partidas no clube, atrás apenas de Dirceu Kruger, com 185, e Felix Magno, com 201.

“Em relação aos 150 jogos, são duas passagens, então é significativo no futebol brasileiro, que as pessoas apostam qual será o próximo treinador a cair. Estar tanto tempo no Coritiba é motivo de muito orgulho e aceitei vir para cá por gratidão e por me sentir bem aqui”, definiu ele.

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