Coritiba

Ney Franco tenta encontrar equilíbrio da zaga

Em três jogos, o Coritiba tomou seis gols. A média de dois por partida não só deixa o time na parte debaixo da tabela como fez acender a luz amarela no CT da Graciosa. “Quando se trata de jogar para frente, como a gente vem jogando, em busca dos resultados e das vitórias, claro que a defesa fica exposta, mas é normal. Eu fiquei muito chateado no primeiro jogo, por ter tomado um gol por dentro, mas a gente já corrigiu os erros. Não tomamos mais esse tipo de gol”, avalia o goleiro Edson Bastos. Contra América-MG e Portuguesa, os gols saíram de cobranças de falta.

Mesmo assim, a ideia do técnico Ney Franco é trabalhar mais a parte defensiva para “equilibrar” a equipe. “Teve alguns detalhes que podem ser creditados à formação da equipe, e um deles é atuar com um jogador a menos, pois mexe com toda a defesa. No primeiro jogo contra o Náutico tivemos um jogo equilibrado o tempo todo, mas houve algumas falhas de posicionamento no meio-campo. Mas aos poucos a gente vai dando esses retoques e vai acertando a equipe para atingir o equilíbrio”, aponta o treinador.

Por causa desta preocupação, Franco tem analisado constantemente os gols sofridos. “Você entrar só na questão dos números e dos gols tomados pode dar um passo atrás no trabalho. Tem que avaliar os três jogos, os gols que você tomou, contra quem foram os jogos e em que circunstâncias. Tenho certeza, mesmo com esse índice de gols tomados, que a gente tem uma equipe bem equilibrada, e que cria oportunidades de gols”, pondera o técnico.

De acordo com o goleiro Edson Bastos, a forma da equipe jogar tem contribuído para isso. “Temos o nosso estilo de jogo, que é agredir o adversário e procurar o gol a todo momento. Claro que, às vezes, a gente fica um pouco exposto, mas isso é normal para uma equipe que busca o gol a todo momento”, avalia. O experiente zagueiro Jeci concorda. “Estou ciente de que a equipe está evoluindo. A nossa parte defensiva vem evoluindo com o grupo. A partir do momento em que a gente vencer os jogos, essa tranquilidade vai aumentar”, aponta o defensor. O que o capitão coxa sabe é que não vão diminuir são as cobranças. “Cobrança é normal, como foi no Paranaense e vai ser assim até o final. Só vai acabar em dezembro e em 2011 começa de novo. Mas já estamos acostumados”, finaliza Jeci.

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