Ney Franco quer time jogando em alto nível

Um dia após a conquista do primeiro turno do Paranaense, o técnico Ney Franco reuniu o elenco no vestiário do CT da Graciosa para parabenizar a todos pelo empenho, mas não foi só isso.

No entanto, com o troféu nas mãos, avisou que é preciso continuar na mesma balada para o time se manter no topo da competição. O Alviverde foi o primeiro colocado, larga com dois pontos de bonificação na segunda fase e joga sete vezes em casa, mas o treinador lembra que isso não é o suficiente. “A gente sabe que o futebol é cheio de histórias e temos que entrar em todos os jogos com uma intensidade enorme”, avisa.

Na visão do treinador, dois jogos serão os referenciais do Alviverde na busca pelo caneco que vale mesmo. “Temos que entrar como entramos contra o Atlético e como entramos no jogo da Copa do Brasil, contra o Avaí. Esses dois jogos servem de referência. Se a gente entrar com essa intensidade, essa força, essa concentração, logicamente que aumenta muito a nossa possibilidade”, projeta Ney.

Mas ele já avisa aos atletas que não espera moleza, não. “Toda competição quando vai afunilando ela vai melhorando tecnicamente. Foram selecionadas oito equipes para continuarem e isso significa que é uma competição mais difícil”, alerta o treinador.

Por isso, nada de “acomodação”. “Não podemos achar que o que a gente fez no primeiro turno é o suficiente para dar a volta olímpica, ganhar o título”, avisa Ney. Na reunião com os atletas, ele aproveitou para falar novamente como é o regulamento dessa segunda fase e o que é necessário para ser campeão.

“Eles entenderam muito bem o regulamento da primeira parte, a importância de ser o primeiro lugar e agora a importância de ser campeão. E para ser campeão tem que fazer prevalecer o mando de campo”, completou o treinador.

Após o encontro, o clube registrou as imagens dos atletas com o troféu do primeiro turno, mas sem deixar de ressaltar que a conquista foi símbolo do trabalho, da união e do esforço de todos no grupo de jogadores.

Antes do campeonato, os atletas abriram mão de premiação (com exceção do Atletiba quando todos ganharam “bicho” pelo empate na Arena) para ajudar o clube na reconstrução após o fiasco no centenário com o rebaixamento para a Segundona e a invasão de torcedores no gramado do Couto Pereira.

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