O Coritiba já contratou quase dois times inteiros de jogadores nesta temporada. Ao todo 19 reforços foram apresentados desde o começo do ano, mas poucos conseguiram se firmar. Apenas alguns deles provaram em campo que podem ajudar o time coxa-branca no seu principal objetivo que é garantir o retorno à primeira divisão do ano que vem. Até mesmo por isso, o técnico Umberto Louzer tem recorrido a jogadores revelados nas categorias de base alviverde.
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O alto número de contratações é marca registrada do executivo de futebol, Rodrigo Pastana, nos clubes que passou. Mesmo com certa limitação financeira, o dirigente foi as compras neste ano, mas acertou pouco. Teve jogador que chegou e já foi embora sem deixar saudades. Outros pouco atuaram. Apostas que não deram certo e que deixam o Verdão em situação delicada na disputa da Série B e sem ter a garantia de que conseguirá o acesso à elite de 2020.
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Na derrota sofrida para o Criciúma, na última terça-feira (9), alguns jogadores da base foram titulares. Casos do zagueiro Walisson Maia, que retornou ao clube depois de ser emprestado ao Vitória no ano passado, dos volantes Vitor Carvalho e Luiz Henrique e do meia Thiago Lopes.
A utilização desses três últimos jogadores talvez explique um pouco da dificuldade que o Coritiba está tendo na Série B do Campeonato Brasileiro. A equipe tem problemas claros de formação no meio-campo e Umberto Louzer ainda não conseguiu dar um norte para este setor do Verdão neste começo da segunda divisão.
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Neste ano, cinco jogadores foram contratados para o meio de campo. Além do volante Elyeser, que chegou, pouco jogou e já foi embora, chegaram os também volantes João Vitor e Matheus Sales, além dos meias Juan Alano e Giovanni. Nenhum deles tem a condição de titular absoluto do Coritiba.
Na verdade, somente Giovanni conseguiu ter uma sequência. Mas o camisa 10 ainda não emplacou. Tem atuado mais pela falta de peça de reposição à altura neste momento. Já João Vitor, que fez um bom Campeonato Paranaense e chegou a deixar o Coxa quando rescindiu na Justiça seu contrato com a Ponte Preta, não conseguiu se firmar na disputa da Série B. Tanto Juan Alano quanto Matheus Sales estão alternando bons e maus momentos e ainda não emplacaram com a camisa do Verdão.
Outros setores
Para a defesa, sete atletas foram contratados. Alex Muralha chegou para substituir Wilson no Paranaense e foi bem quando esteve em campo. Dos outros, os laterais Diogo Mateus e Patrick Brey e o zagueiro Sabino se deram bem até agora no Coritiba. Já Felipe Mattioni – que passou mais tempo no departamento médico do que em campo -, Fabiano e Sávio ainda não se firmaram.
O setor que mais recebeu reforços foi o ataque. Foram nada menos do que sete neste ano. Robson, ex-Paraná, foi o último a chegar e ainda não estreou. Destes, somente Rodrigão e Rafinha são titulares absolutos. O camisa 9, inclusive, é um dos artilheiros do futebol brasileiro e o principal goleador da Série B com sete gols marcados em nove partidas.
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Já Arancíbia, Lucas Tocantins, Wanderley e Welinton Júnior até tiveram chances, mas não se firmaram. Prova de que o Coritiba não se deu bem nas suas investidas ao trazer peças para o setor ofensivo. Prova, sobretudo, de que o executivo de futebol, Rodrigo Pastana, precisa melhorar seu percentual de acerto para fazer do Coxa uma equipe competitiva na segunda divisão.
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