Marcos Paulo conquista espaço no Coritiba

Das experiências que o técnico Ney Franco vem fazendo na equipe do Coritiba nenhum jogador está aproveitando tanto a chance quanto o volante Marcos Paulo. Promovido ao elenco principal e pouco conhecido, logo ganhou a oportunidade de virar titular e não largou mais. Sorte? Pelo contrário.

Saído do Avaí em plena disputa da Série A, ele aceitou atuar nos juniores do Coxa no final do ano passado e teve o esforço recompensado este ano. Mas o técnico Ney Franco alerta o catarinense de Florianópolis para continuar concentrado e trabalhando forte se quiser se manter entre os titulares.

“Acho que é um jogador que tem um potencial enorme e que se manter o treinamento e não se influenciar por aspectos extra-campo tem tudo para vingar e fazer uma boa temporada aqui no Coritiba”, analisa o treinador.

O jogador agradece o conselho. “O Ney e o Eder (Paixão, auxiliar) estão sendo muito importantes porque joguei no profissional do Avaí e desci de novo para os juniores. Então, imagina como cheguei aqui nos juniores. Não estava tão focado assim, mas fui construindo, ele me deu essa oportunidade e espero agarrar”, destaca.

Na estreia, ele chegou a declarar após a vitória por 5 a 2 sobre o Engenheiro Beltrão, no qual ele fez um dos gols, que estaria dando um nó na cabeça de Ney. “Eu até coloquei isso aí no calor do jogo, mas eu queria explicar isso porque o Ney me deu uma oportunidade, consegui fazer um gol, consegui ir bem na partida e falei lá do nó, mas não é nó, é ele que está me dando essa oportunidade”, explica o jogador de 20 anos.

Pé no chão, ele revela que não esperava o sucesso tão cedo. “Eu sempre trabalhei forte, busquei meu espaço, mas se me perguntassem se eu achava que ia acontecer isso, realmente não acreditava”, diz. No Alto da Glória, ele se espelha nos “mais velhos”.

“O Pereira, o Jeci, o Donizete são os mais experientes do time, mas principalmente o Donizete, que é um cara que não para de correr. Está sempre fazendo pelo time e eu me espelho muito nele”, aponta Marcos Paulo. Para ele, Leandro Donizete, por sinal, tem um estilo bem próximo. “A gente sai bastante para o jogo e, às vezes, até o professor cobra para quando for um ficar o outro, mas eu tento chegar mais e o Donizete ficar mais, mas nem sempre isso ocorre porque é o mesmo estilo”, explica o volante.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna