Quem viu o atacante Marcos Aurélio treinando ontem, no CT da Graciosa, custa a acreditar que ele esteja vetado para a partida de amanhã contra o Vasco da Gama. Mais ainda para a final da Copa do Brasil, contra o mesmo clube carioca.

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Ele correu adoidado entre os reservas, nos 30 minutos em que participou. Porém, oficialmente ainda exige cuidados do departamento médico e atenção da comissão técnica.

Exagero, precaução ou pura “reciprocidade” ao Vasco, num momento em que o adversário também deixa no ar a possibilidade de o lateral Ramon e do também avante Eder Luís estarem em campo na quarta-feira?

Marcos Aurélio sofreu, segundo o departamento médico, “um arrancamento do tendão do músculo adutor da coxa esquerda” no final de abril. A previsão inicial de volta eram seis semanas.

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Já foram cinco e abre uma possibilidade real dele retornar contra o Vasco. “A gente gostou da movimentação do Marcos, mas ele é muito técnico e a gente não pode se trair com essa meia hora de treinamento, pois a contusão dele foi mais importante”, despista o técnico Marcelo Oliveira, para completar: “Abre uma esperança, sim, de participar. Até, quem sabe, de pouco tempo. Vamos ver o desenvolvimento e a reação dele após esse treinamento”, admite o treinador.

Se o atacante atuar, o Coritiba ganha o substituto ideal para Anderson Aquino, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Aquino ocupava exatamente a função de Marcos Aurélio na equipe alviverde e a volta do titular daria uma força a mais para um time que vem enfrentando dificuldades ofensivas nos jogos recentes.

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Caso Marcos Aurélio não possa atuar, Marcelo Oliveira terá que testar Davi centralizado ou mesmo apostar em Everton Ribeiro ou Geraldo. Isso deverá ser decidido nos treinamentos fechados que o Coxa irá fazer nos dias que antecedem a partida decisiva.

Enquanto os reservas concentram, os titulares treinam amanhã de manhã. “É uma situação extra. É um assédio natural da imprensa numa final de campeonato e é bom lembrar que a gente não esconde da imprensa. A gente esconde em função de bola parada, penalidades, posicionamento do time”, justifica o treinador.

Ele ainda lembra que foi pego de surpresa com a função de Felipe no Vasco, no primeiro jogo. “Ele atuou como um terceiro jogador de meio-campo, voltando. São situações que não ganham jogo, mas podem dificultar o início da partida no encaixe da marcação do adversário”, finaliza Marcelo Oliveira.