Após uma desconfiança inicial sem tamanho para alguém que precisava substituir o vitorioso Ney Franco, Marcelo Oliveira saboreia o prestígio conquistado nas arquibancadas do Couto Pereira. E não era para menos.
Navegando em mares tranquilos, o treinador alviverde ainda não sabe o que é perder e ainda mantém junto com a equipe 17 vitórias em sequência sendo 13 no Paranaense, recorde histórico.
Nada mal para quem saiu desacreditado do Paraná Clube no ano passado e estava em Belo Horizonte esperando uma nova oportunidade, que veio do Alto da Glória.
“Quando eu recebi o convite do Coritiba e quando acertamos, eu me senti tão feliz com a oportunidade de trabalhar num clube tradicional e grandioso como esse que eu comecei a trabalhar já em dezembro na minha casa montando o time, montando os treinamentos e não tive muito tempo para pensar nessas coisas”, apontou Marcelo.
Para ele, o trabalho falou por si mesmo. “Eu só intensamente me envolvi com o trabalho, com o clube e encontrei uma estrutura muito boa, um grupo de jogadores maravilhosos e a tendência é que a gente busque coisas maiores ainda”, projetou o treinador.
Contratado num momento em que Ney Franco estava acertado com as categorias de base da Seleção Brasileira, ele não era o profissional dos sonhos de torcedores e até de algumas alas do clube, mas está fazendo todo mundo se render. “Nada resiste ao trabalho, à lealdade e à honestidade e é essa união que tem nos levado a essas vitórias”, justificou.
Como ele mesmo diz, o sucesso tem sido fruto de um trabalho coletivo e não apenas dele. “Não se ganha sozinho, o suporte da diretoria, atenta a todas as coisas, uma comissão técnica ajustada não só aqueles que vieram comigo”, destacou Marcelo. E nem com todo esse aproveitamento, de 93,9%, ele diminuiu o ritmo. “Nesse momento, a gente tem que pensar que pode agregar algo mais”, avisou Marcelo.
