Marcelo Oliveira nunca perdeu o rumo da conquista

Muito contestado pela torcida, o técnico Marcelo Oliveira sempre contou com o respaldo da diretoria. Nem mesmo nas fases negativas do Coritiba no Campeonato Paranaense, como os três empates consecutivos – sendo um em casa, contra o Rio Branco -, que refletiram diretamente na perda do titulo do primeiro turno, e a derrota por 2 x 0 para o Arapongas no segundo turno – que acabou com a sequência de 48 jogos de invencibilidade do time no Estadual -, abalaram esta confiança. “O Marcelo Oliveira será o treinador enquanto eu for o presidente”, cravou o presidente Vilson Ribeiro de Andrade.

A “insistência” na manutenção do comando técnico deu resultado. Mesmo não repetindo as excelentes atuações do ano passado, o time se reencontrou após o tropeço para o Arapongas e conseguiu a arrancada rumo ao título do segundo turno, e do próprio Paranaense. Muito por causa de Marcelo Oliveira, que promoveu mudanças no padrão de jogo e na própria escalação da equipe.

O zagueiro Demerson e o meio-campista Éverton Ribeiro ganharam uma vaga entre os titulares e foram peças decisivas nesta conquista. O primeiro, além de eficiente na marcação, marcou o gol da vitória por 2 x 1 sobre o Rio Branco, enquanto o segundo marcou quatro gols em quatro jogos consecutivos e garantiu pontos fundamentais para o Coxa. “Apostas” de Marcelo Oliveira que mudaram o panorama do time, que também saiu do 4-5-1 para o tradicional 4-4-2.

Mas talvez a principal arma do técnico seja ter o grupo nas mãos. Juntos desde o início da temporada passada, a relação entre as duas partes sempre foi muito forte. Tanto que nunca se viu alguém reclamando por perder espaço. Pelo contrário, sempre defenderam o treinador nos momentos ruins. “O Marcelo tem a equipe na mão. Todos os jogadores querem correr por ele, dar o máximo de si”, disse o atacante Roberto.

Sem falar nos números. Apesar das críticas que sofre, o comandante alviverde tem um aproveitamento altamente positivo. Em 101 jogos no clube, ele sofreu apenas 17 derrotas e venceu 64 vezes. No Couto Pereira, são apenas duas derrotas. Além disso, no Paranaense, a equipe jogou 12 vezes em casa, com 11 vitórias e apenas um empate. Dados que, se não interferem no campo, pelo menos comprovam que ele tem grandes méritos na conquista.

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