Os 44 jogos seguidos de invencibilidade ajudaram o Coritiba a ser bicampeão paranaense (2010-2011), mas em 2012 essa sequência não foi suficiente para conquistar o primeiro turno e uma vaga antecipada na final do Estadual. Por isso, antes que a pressão aumente, o técnico Marcelo Oliveira avisa que troca a incrível marca histórica pela possibilidade de ir à final do Estadual e enfrentar o Atlético.
Para ele, dessa vez os quatro empates do 1.º turno ajudaram a manter os números positivos, mas tiraram do Coxa a situação privilegiada que o rival passa a viver a partir do returno. “Trabalhar num grande clube como o Coritiba, de tradição e que tem que estar conquistando, é sempre questão de honra você lutar pelas vitórias e, principalmente, por conquistas”, aponta o treinador.
Por isso, ganhar o segundo turno será mais importante do que somar números de invencibilidade. O Atlético, por exemplo, perdeu um jogo, mas foi campeão enquanto os invictos Coritiba e Cianorte acabaram patinando justamente nos empates que tiveram. “Quando me indagavam lá atrás sobre invencibilidade eu dizia que a conquista é mais importante. Às vezes, você tem empates, mas que não significam a pontuação necessária para conquistar”, analisa Marcelo.
Assim, ele admite que a cobrança agora precisa ser maior. “Precisamos nos cobrar e doar cada um de nós um pouco mais nesse segundo turno. Tenho confiança – e como a gente trabalha num ambiente sadio e de muita união – de que vamos buscar a vaga, mas sabendo que os concorrentes são muito fortes”, pondera.
No returno, o Coxa terá cinco partidas em casa e seis fora, mas o comandante alviverde garante que o time precisa focar em todas elas da mesma maneira. Insatisfeito com o resultado do primeiro turno, Marcelo Oliveira promete que a postura do Coxa no segundo turno terá que mudar. “Nós mostramos que podemos ser fortes, mas temos que estar indignados por aquilo que não fizemos”, afirma o treinador, cuja jornada no returno começa quinta-feira, às 19h30, no Couto Pereira.