Contratado em meio a muita desconfiança da torcida do Coritiba, que idolatrava Ney Franco – atualmente gerenciando as categorias de base da Seleção Brasileira -, o técnico Marcelo Oliveira conseguiu reverter a situação.

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Hoje, ele já desfruta de respeito semelhante ao que tinha o antecessor. Mineiro, desafeto do marketing pessoal, o treinador garante estar à serviço dos objetivos do clube.

E vem cumprindo à risca a meta. Sob seu comando, o Alviverde está invicto na temporada, com dez vitórias seguidas (oito no Paranaense e duas na Copa do Brasil).

Nada mal, mas Marcelo Oliveira mantém a humildade e avisa que o time ainda precisa jogar muito se quiser ser campeão estadual. “Estou, naturalmente, gostando muito do trabalho. A gente tem um grupo forte, muito atento a todas as orientações e estamos construindo um caminho. Minha preocupação maior, já disse várias vezes, é com o cube como um todo, com a estrutura, com o objetivo final”, destaca, sempre evitando falar na primeira pessoa. “O plano pessoal está sempre na mão de Deus e a gente trabalha com honestidade e sempre doando o melhor”, aponta.

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Por isso, Marcelo Oliveira nem admite a possibilidade de assumir o favoritismo da equipe na sequência do Paranaense. “Não! Ainda tem nove rodadas muito importantes e muito difíceis. O campeonato está totalmente aberto no segundo turno e o grande trunfo é a gente não perder a concentração, não perder essa forma de jogar: atacando sempre, mas com a responsabilidade de marcar”, projeta. “É um campeonato muito difícil e temos que ter muito cuidado nessa hora”, completa o treinador.

Para domingo, por exemplo, Marcelo Oliveira descarta qualquer favoritismo contra seu ex-clube, o Paraná. “Provavelmente vai ser um jogo muito difícil. É um clássico, o Paraná vem crescendo e é fundamental aquela presença numerosa da torcida do Coritiba nos incentivando o tempo todo. Certamente vamos retribuir lá dentro com muita luta, muita determinação”, finaliza Marcelo.

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No Alto da Glória, ele alcançou um aproveitamento invejável. Em 15 jogos, foram nada menos do que 13 vitórias e dois empates. Isso dá 91% de pontos conquistados.

Antes do Alviverde, ele também teve bons resultados pelo Atlético-MG, mas sempre como interino. No CRB e no Paraná Clube, enfrentou problemas diversos, enquanto no Ipatinga foi campeão da segunda divisão mineira em 2009.