Estudado o Ceará na teoria, o Coritiba espera agora estudar na prática para saber como se portar no confronto de amanhã. Ontem, a delegação seguiu para Fortaleza, treina hoje à tarde em solo nordestino, mas já está com o Vozão na cabeça para o primeiro confronto de uma das semifinais da Copa do Brasil.

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E quando começar o jogo é que o Alviverde vai definir o que fazer. Uma coisa é certa: o Coxa não se atirará para cima do adversário, mas não abre mão de marcar forte a saída de bola ou usar os contra-ataques. Numa delas, o time pretende construir uma boa vantagem para facilitar as coisas na partida de volta.

“Não tem retranca. Tem um time que se defende bastante quando está sem a bola e procura atacar sempre. Essa é uma característica que a gente não tem como abrir mão”, avisou o técnico Marcelo Oliveira pouco antes do embarque no Aeroporto Afonso Pena.

Segundo, o Coritiba não mudará a forma de atuar agora. “Isso a gente não abre mão e não foge dessa característica. Temos que lembrar sempre que são dois jogos. O Coritiba vai estar sempre muito disposto, determinado, comprometido e também estudando as circunstâncias do jogo para ver estrategicamente o que fazer e decidir em casa”, explicou.

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Os jogadores concordam. “A gente vive fazendo os dois dentro e fora de casa e acho que tem que ter uma pressão e uma marcação desde lá na frente. É isso que vem dando certo no nosso time, então temos que continuar fazendo”, analisou o atacante Anderson Aquino.

Para ele, no entanto, se for possível, dá até para administrar nos minutos finais. “Dependendo do resultado do jogo você tem que recuar um pouquinho para explorar mais os contra-ataques. A gente já sabe todas as funções que o Marcelo passou para nós e vamos tentar exercer da melhor forma possível”, revelou.

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Mas não é nada considerado fácil. Mesmo sem estar entre os principais clubes do País, o Ceará é considerado do mesmo nível do Coritiba e até mais difícil que o poderoso Flamengo. É isso mesmo, Demerson?

“Com certeza. Ao longo do ano que a gente tem vivido, acho que é um dos jogos mais complicado, porque é uma equipe tem grandes jogadores. Tirou o Flamengo, assim como a gente tirou o Palmeiras e isso mostra qualidade deles”, avaliou o zagueiro.

O goleiro Edson Bastos vai além. “É uma equipe que vem numa crescente e não tem estrelas, como a nossa equipe, e a gente sabe que irá encontrar muitas dificuldades”, finaliza o arqueiro.