Todos sabiam que o Coritiba buscou outros treinadores no decorrer do Campeonato Paranaense, antes do final feliz com a conquista do título e enfim a confirmação de Pachequinho como técnico efetivo. Havia a certeza de Jorginho, que teria sido procurado, manifestou interesse de vir com seu companheiro de batalhas Zinho, mas que o Coxa se assustou com o valor pedido – 400 mil reais mensais. E na última segunda-feira (22), teve-se a certeza de outro profissional sondado, este com uma história bem ligada ao Coxa.
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Em participação no programa Bem, Amigos, do canal SporTV, Marcelo Oliveira admitiu não só a proposta alviverde, mas também que ficou bastante chateado em ter de recusá-la. O motivo: uma decisão de ficar mais tempo com a família. “Quando eu parei no final do ano, esses seis anos foram muito intensos e eu estava muito esgotado. Precisava de um descanso. E eu fiz essa combinação com família, filhos, porque técnico também tem filhos, tem neto, tem que ter essa parte”, contou.
Marcelo era o “plano A” do Coritiba quando da demissão de Paulo César Carpegiani – o treinador foi demitido em uma segunda-feira de Carnaval, após a eliminação na Copa do Brasil para o ASA. “Logo depois veio o convite do Coritiba, e infelizmente eu já estava neste processo. Já havia tido a outra proposta (do Sport) e também não aceitei. Com muito pesar, porque tenho um carinho enorme pelo Coritiba”, frisou o técnico.
Confira a classificação do Campeonato Brasileiro!
O carinho do treinador é recíproco. Marcelo Oliveira é o mais vitorioso dos técnicos da história recente do Coritiba. Ele conquistou o bicampeonato paranaense em 2011 e 2012, levou o time a duas finais de Copa do Brasil nos mesmos anos, foi o técnico da melhor campanha alviverde desde o retorno à primeira divisão (o Brasileirão de 2011) e com o time de Davi, Rafinha, Emerson, Leandro Donizete, Marcos Aurélio e Tcheco, conseguiu a sequência de 24 vitórias que levou o Coxa ao livro Guinness.
Não é à toa que a volta dele tinha aprovação quase total da torcida – e era proposta por uma diretoria que foi eleita como oposição daquela que o contratou. “Tenho carinho e acho que vou voltar, um dia, a trabalhar no Coritiba”, finalizou Marcelo Oliveira.
