Depois de quatro vitórias e três empates, o Coritiba voltou a sentir o gosto da derrota ao levar 3×0 do Atlético-MG, na noite de domingo (19), no Independência. Placar que foi construído ainda no primeiro, quando em 31 minutos já estava definido o resultado final. E para o técnico Marcelo Oliveira, este início avassalador do adversário foi fundamental para que o Coxa não conseguisse mais reagir.
“Nós nos alertamos para as dificuldades que seria aqui. O Atlético-MG é um time muito técnico e teria dificuldade se não levássemos o gol muito cedo, apertássemos na marcação. Isso criaria uma ansiedade neles. Mas pagamos caro pelo início, quando levamos dois gols em 15 minutos. Isso deu confiança para o Atlético-MG”, avaliou o treinador.
Outro ponto que para o comandante alviverde pesou para o placar foi os desfalques. O zagueiro Cléber Reis, o lateral-esquerdo Thiago Carleto e o atacante Rildo estavam suspensos. Além deles, o atacante Henrique Almeida foi sacado para dar lugar a Kléber. Quatro alterações que tiraram o entrosamento da equipe.
“O time deu uma encaixada e eu vinha repetindo a mesma escalação, trocando apenas um ou outro. Dessa vez perdemos mais jogadores e em relação ao entrosamento do time essas perdas foram significativas. Mas os jogadores têm o mesmo nível de qualidade e o Atlético-MG teve mérito, entrou com tudo no jogo e teve sorte também”, apontou ele, que mesmo com as trocas viu um Verdão cansado em campo, sem conseguir acompanhar as jogadas em velocidade.
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“Foi uma combinação de coisas. Achei o time um pouco desgastado. Jogamos contra o Flamengo, onde tivemos que marcar muito, depois tivemos uma viagem, praticamente não treinamos, com desfalques, e culminou com a boa atuação do Atlético-MG”, arrematou.
