Marca coxa-branca será decidida na Justiça

A confusão envolvendo a marca coxa-branca deve mesmo parar na Justiça. Não há acordo entre a diretoria do Coritiba e o publicitário Sedu Protágio Branco Júnior, conselheiro que pediu o registro em nome de sua empresa.

A Publimaxx pediu o registro da marca coxa-branca ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) em junho de 2007, nas categorias 16 (revistas e periódicos) e 35 (publicidade e propaganda). Na época, ele planejava junto ao clube o lançamento de uma revista voltada à torcida.

O projeto não decolou, mas o pedido de registro da marca segue em análise técnica do Inpi. O Paraná-Online entrevistou o diretor de marketing do Coxa, Eduardo Jaime Martins, que contesta o pedido feito pela empresa de Sedu.

“Estamos estudando qual encaminhamento jurídico tomar. Não tem sentido que essa marca não pertença ao Coritiba. Apresentamos uma notificação e aguardamos uma resposta, dentro do prazo estipulado”, diz o diretor alviverde.

Sedu rebate e se mostra chateado com a atitude do clube. “Convidei o Eduardo Jaime para um almoço e ele me ignorou. Não tenho obrigação de responder a notificação extrajudicial. Os prazos já expiraram. Ele que entre com as medidas jurídicas cabíveis”, afirma.

O conselheiro alviverde apresenta uma condição para que aceite doar a marca ao clube. “Numa conversa com o Gustavo Nadalin (advogado do Coritiba), eu sugeri que fosse feita uma avaliação da marca. Eu doaria se todos os membros do G9 fizessem doação de valor equivalente”, revela.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna