O técnico Umberto Louzer não gostou do que viu no empate em 1×1 do Coritiba diante do América-MG, na noite de segunda-feira (3), na Arena Independência, em Belo Horizonte. O time coxa-branca fez um primeiro tempo muito ruim, foi apático em campo e praticamente não criou oportunidades. O treinador não escondeu sua insatisfação com a apresentação dos primeiros 45 minutos, mas exaltou a mudança de comportamento na etapa final.
“Nosso comportamento no primeiro tempo não foi bom. Na parte técnica, no fundamento, muitos passes errados e não dá velocidade ao jogo. Dificulta a parte tática também. Estava aquém daquilo que trabalhamos e a gente lamenta bastante. É olhar pra frente. A insatisfação é também dos torcedores. É saber o que fizemos de bom e o que erramos para que a gente não cometa de novo. Foi um início de jogo meio apático, proporcionando ao adversário um controle maior. É corrigir e fazer um grande jogo no clássico, de forma equilibrada e consistente”, avaliou Louzer.
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A mudança de postura do Alviverde no segundo tempo passa muito pelas alterações realizadas pelo treinador. O meia-atacante Juan Alano e o atacante Welinton Júnior entraram nas vagas de João Vitor e William Matheus. Assim, Patrick Brey passou a jogar na lateral-esquerda e o Coritiba atuou de maneira mais ofensiva. Era esse comportamento que o técnico esperava ver durante os 90 minutos diante do Coelho.
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“Foram dois tempos distintos. No intervalo, a gente procurou alertar sobre o nosso comportamento, porque criou uma estratégia durante a semana para explorar o adversário e isso não estava acontecendo. No segundo tempo, a gente mudou a forma de jogar e teve a capacidade de se adaptar em um momento difícil da partida. É uma situação para valorizar. A atuação no segundo tempo foi o planejado durante a semana e ainda teve a chance de sair com a vitória, mas a gente não foi eficiente”, justificou.
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Apesar de não ter conseguido a primeira vitória fora de casa, embora tenha tido chances para isso, especialmente na reta final da partida, o comandante alviverde valorizou o ponto conquistado.
“Saímos com um ponto. É valorizar esse ponto conquistado dentro de uma competição de pontos corridos. Também pelo lado emocional, que você não sai com a derrota, além de você estar sempre crescendo na tabela”, concluiu Louzer.
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