Adversário do Coritiba na noite desta quarta-feira (19), pelas quartas de final da Copa Sul-Americana, o Atlético Nacional vem se tornando uma potência do continente. O time colombiano é o atual campeão da Libertadores, ao bater o Independiente Del Valle, do Equador, na decisão, e passar por Rosario Central e São Paulo no meio do caminho. Sem contar que teve a melhor campanha do torneio e apenas seis gols sofridos.
Além disso, em 2014 foi o vice-campeão da Sul-Americana, ao perder a final para o River Plate, da Argentina. Em 2002 também terminou em segundo, sendo derrotado pelo San Lorenzo, outro argentino.
No Campeonato Colombiano, o Nacional é o líder com 28 pontos, ao lado do Tolima, mas com um jogo a menos. Em 15 partidas, foram sete vitórias, sete empates e uma única derrota. Tem o melhor ataque, com 23 gols, ao lado do Independiente Medellín, e a terceira melhor defesa, com 13 gols sofridos, atrás apenas do Tolima e do Santa Fé, que sofreram 12.
Nem mesmo a briga pelo título nacional – faltam apenas mais quatro rodadas e a diferença do líder para o sétimo colocado é de apenas dois pontos, faz o Atlético pensar em poupar alguns jogadores. Pelo contrário.
O técnico Reinaldo Rueda poupou atletas na última rodada do Colombiano, quando goleou o Atletico Huila por 4×0, e relacionou força máxima para pegar o Coxa, como os atacantes Berrio, artilheiro da temporada com 15 gols, e Borja, que marcou os quatro gols que eliminaram o São Paulo da Libertadores, além de ter disputado as Olimpíadas pela seleção colombiana.
Além deles, outros destaques são os atacantes Ibarguen e os meias Alejandro Guerra e Macnelly Torres, que já teve seu nome especulado diversas vezes no futebol brasileiro, entre eles o Atlético. Depois que conquistou a Libertadores, a equipe teve algumas baixas, como o zagueor Sánchez e o atacante Marlos Moreno, que foram para a Europa, e o atacante Copete, que está no Santos. Os três foram titulares durante a campanha do título da Libertadores. Mesmo assim, manteve o elenco forte.
Na Copa Sul-Americana, os colombianos passaram por Deportivo Municipal, do Peru, Bolívar, da Bolívia, e Sol da América, do Paraguai. Em seis jogos, foram quatro vitórias e dois empates, marcando onze gols e sofrendo apenas dois.
Em campo, Rueda costuma montar o time no 4-3-3, com dois volantes marcadores, mas que sabem sair para o jogo e Macnelly Torres livre na marcação e tendo a liberdade de encostar no ataque. Na frente, dois atacantes de velocidade e mais um centroavante.