O Coritiba tem três suspensos para o clássico de domingo, diante do Paraná, às 16h, na Vila Capanema, pela última rodada da primeira fase do Campeonato Paranaense. Além do ala Norberto, dois atacantes estão de fora: Negueba e Wellington Paulista. Com isso, Keirrison pode voltar a ter uma chance como titular.
Na semana passada, o jogador participou de um jogo treino contra o sub-23 durante toda a atividade e ainda deixou sua marca nas redes. Assim, o atleta foi credenciado para o jogo contra o Cascavel, no último sábado, no Couto Pereira. O atacante entrou em campo aos 28 minutos da segunda etapa, na vaga de Rafhael Lucas.
Esse foi o primeiro jogo do centroavante no ano, que passou por dois meses, entre a pré-temporada em Atibaia e as dez rodadas do Campeonato Paranaense, fortalecendo a musculatura e tendo um tratamento especial para evitar contusões na temporada. No interior paulista, o K9 sentiu um desconforto muscular e a comissão técnica decidiu ter calma devido ao histórico, indicando uma necessidade de atividades específicas com o atleta, que terminaram há cerca de duas semanas.
Plenamente recuperado, agora é preciso dar ritmo a ele. Wallyson, que estreou fazendo o terceiro na vitória por 3×1 no final de semana, e Giva também lutam por uma vaga. “Tivemos atletas ainda estreando. Acredito que possa ser feito novas mudanças para a gente observar e dar ritmo, como foi feito (sábado) com Rodolfo, Wallyson e Keirrison”, analisou o técnico Marquinhos Santos.
O último gol do centroavante pelo Coxa aconteceu na temporada passada, na vitória por 3×2 do Coritiba sobre o Bahia pela última rodada da Série A, que marcou a despedida do craque Alex dos gramados. O jogador, aliás, fez o gol da vitória no final do duelo. Ao todo, Keirrison tem 165 jogos com a camisa coxa-branca e marcou 72 gols.
Sub-23 foi “atitude intempestiva”
A promessa de que o Coritiba iria utilizar a equipe sub-23 no próximo Paranaense caso Ricardo Gomyde não vencesse a eleição para presidente da FPF causou mal-estar no G5 alviverde.
A declaração, dada pelo primeiro vice-presidente André Macias em fevereiro, foi rebatida por outros membros da diretoria agora que o pleito foi definido com vitória de Hélio Cury. “Ele tomou uma atitude intempestiva, estava envolvido com a eleição. Tenho muito respeito pelo Macias, mas por outro lado não posso concordar… Não cabe a ele decidir isso”, fala Ricardo Guerra, quarto vice-presidente.
“Fomos pegos de surpresa, mas já me declarei contrário. Esse é o meu ponto de vista e acredito que o do presidente (Rogério Portugal Bacellar) também. Vamos jogar com o melhor time possível sempre, em respeito aos torcedores”, acrescenta o vice-presidente de futebol Ernesto Pedroso.
Procurado pela reportagem, Macias afirmou que não iria falar oficialmente sobre o assunto.