O Coritiba voltou a vencer no Brasileirão ao bater o Vasco por 1×0 no Couto Pereira, no domingo (20). Embora o gol que rendeu os três pontos tenha saído dos pés de Robson, em cobrança de pênalti, a verdade é que o Coxa contou com outra grande atuação para reencontrar o caminho das vitórias: o goleiro Wilson.
Se no primeiro tempo o arqueiro fez só uma defesa importante – embora a mais difícil considerando as finalizações das duas equipes –, na segunda etapa o camisa 84 fez pelo menos outras duas grandes intervenções, frustrando os atacantes vascaínos. As defesas foram importantes, por segurarem o placar fechado, até a marcação do pênalti nos instantes finais do segundo tempo.
O goleiro enfrenta uma competição com Alex Muralha e, ocasionalmente, alternam a posição de titular. De fora das finais do Paranaense, Wilson tem sido titular em todas as partidas da equipe na Série A. E ainda conta com elogios do técnico Jorginho.
“Não tinha por que tirar o Wilson, ele vinha bem mesmo com a equipe perdendo jogos. Ele estava em um bom momento e muitas vezes ele evitou que a equipe sofresse mais gols”, declarou Jorginho após a vitória.
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A confiança do comandante vem de longa data, eles trabalharam juntos em 2011, quando ambos estavam no Figueirense. “Wilson foi meu capitão em 2011 no Figueirense. Ele está muito mais experiente hoje”, relembrou.
Na saída de campo, Wilson demonstrou que apesar de sua ótima atuação individual, seu foco segue sendo o melhor para o Alviverde.
“Estou aliviado, partida importantíssima. Só nos interessava a vitória. Felizmente conseguimos os três pontos para dar uma respirada, uma acalmada.”, comentou em entrevista ao Premiere.
Jorginho contra o VAR
O gol que rendeu a vitória ao Coritiba veio após a utilização do VAR. Robson foi derrubado por Pikachu, e o árbitro Luiz Flávio de Oliveira apenas assinalou a infração após consultar o auxiliar de vídeo. Jorginho, apesar de ter sido “beneficiado” pela tecnologia, continua a demonstrar sua posição contrária à inovação.
O treinador já declarou em outras oportunidades que não é a favor do VAR, e isso não mudou mesmo com a novidade ajudando a garantir os três pontos.
“Sim, mantenho (a posição contra o VAR). Eu acho que perdeu um pouco da graça, da surpresa. Parece ser um pouco mais justo, mas até mesmo o VAR erra”, afirmou.
O técnico ainda lembrou de quando foi consultado sobre outra alteração feita no futebol. Ele, junto de Zagallo e o médico da seleção brasileira, Lídio Toledo, tiveram a oportunidade de opinar sobre o “Golden Goal”, ou a morte súbita, que encerrava uma prorrogação quando saísse qualquer gol.
“Tive a oportunidade de votar ali, fui contra. Se eu pudesse votar contra o VAR, eu votaria, mesmo sabendo que fomos beneficiados hoje”, finalizou.
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