A partida contra o Goiás é encarada no Coritiba como uma oportunidade de reconquistar a confiança. Tanto do time quanto da torcida. Sem resultados expressivos nas últimas rodadas, a pressão tem aumentado no Alto da Glória. ‘Ninguém tá gostando dessa sequência negativa, tanto o torcedor, quanto o professor Marquinhos, a diretoria e nós jogadores. A gente se colocou nessa situação e vamos sair’, garante o volante Willian.
Depois de um início irretocável de Brasileiro, a queda de rendimento apresentada ao longo das últimas rodadas preocupa todos no clube. O empate em 2×2 com o Bahia, em pleno Couto Pereira, estremeceu a relação entre time e parte da torcida, que pela primeira vez vaiou de maneira mais ostensiva a equipe. Alvo central das críticas da ‘turma do amendoim’, o técnico Marquinhos Santos sabe que a pressão da torcida ocorre justamente pelo bom futebol apresentado nas rodadas iniciais do campeonato. ‘A torcida é exigente porque o grupo já mostrou que tem condições de buscar o pelotão da frente. Cabe a nós voltar a apresentar um futebol qualificado e buscar as vitórias. O torcedor tem feito a parte dele, mas o que a gente pede é que seja um movimento único dentro do Couto Pereira’, afirma Marquinhos Santos.
Cobrança interna
Mas, para o elenco, a principal cobrança pelo planejamento traçado para o campeonato ficar comprometido é a interna. ‘O que mais incomoda é que eu queria estar lá em cima. No G4, brigando pelo título. Não é a cobrança da imprensa ou do torcedor que mais incomoda, é a nossa mesmo. A nossa pressão, que colocamos pelo projeto do ano que foi falado, que a gente se propôs a fazer e não estamos conseguindo. Sou torcedor do Coxa, pra nós nada é fácil, então enquanto a gente puder chegar a gente vai estar sempre lutando’, afirma Willian.