Com direitos sobre os recursos das transmissões pela TV, os jogadores do Coritiba estão atentos ao que pode acontecer na briga pelo Campeonato Brasileiro no triênio 2012-2014.

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Pago sempre ao final das competições disputadas, o montante é considerado bom e vira uma espécie de salário extra aos atletas. Por lei, 20% dos contratos devem ser repassados aos que fazem o espetáculo, mas nem sempre é assim.

“A gente tem acompanhado na medida do possível, mas quando mexe com dinheiro envolve muitas questões. O jogador tem direito, não recebe como deveria, mas as coisas vão se encaminhando para melhorar”, avalia Tcheco.

Segundo ele, recentemente os pagamentos têm ocorrido regularmente, mas a lei ainda não é totalmente cumprida. “A CBF tem que pagar 20% do que o clube recebe, mas é repassado só 5% para o sindicato. De uns seis anos para cá as coisas começaram a funcionar melhor, mas não é o que os jogadores têm de direito”, lamenta o jogador.

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Mas enquanto as coisas não se resolvem, o atacante Bill fica na torcida para que o bolo que cabe aos jogadores aumente na mesma proporção. “Vamos torcer para vir uma bolada boa porque aí dá para guardar para o Natal, passar o Ano Novo com a família, fazer uma boa viagem”, finaliza.

Já o técnico Marcelo Oliveira não concorda com a tese de que treinador também tenha que ganhar por ser muito focalizado durante as partidas. “Os artistas são os jogadores e o treinador fica fora do campo”, analisa.

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