"Horrível"

Jogador do Coritiba dispara contra gramado do estádio do clássico

Giovanni participou de um jogo-treino no estádio do Pinhão no começo da semana e não gostou nada do que viu, mas entendeu situação da diretoria. Foto: Divulgação/Coritiba

Precisando vencer o clássico contra o Paraná Clube para não depender de outros resultados para chegar à semifinal da Taça Dirceu Krüger do Campeonato Paranaense, o Coritiba terá um obstáculo a mais para a partida que acontece neste domingo (31), às 16h, no Estádio do Pinhão, em São José dos Pinhais. O gramado sintético do palco do Paratiba é, para o meia Giovanni, algo que pode atrapalhar o time o embate contra o Tricolor.

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O camisa 10, suspenso diante do Rio Branco, no final de semana, participou de um jogo-treino contra o Independente São-joseense, que disputa a segunda divisão do Estadual, na última segunda-feira (25), e não gostou do que viu. O atleta, sempre sincero nas suas declarações, acredita que esse tipo de piso vai atrapalhar as equipes mais técnicas.

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“Eu particularmente achei horrível. Difícil demais. Os campos do Couto Pereira e do nosso CT são maravilhosos. A gente trabalha a semana toda para jogar em um campo desse não tem cabimento. Mas não temos o que fazer, está marcado lá, no nosso estádio terá um show e temos que ir pra lá preparados para fazer uma grande partida”, frisou Giovanni.

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O armador alviverde não escondeu que o gramado do Pinhão pode atrapalhar um pouco seu rendimento. “Eu tenho facilidade em às vezes dar um toque só na bola. Para mim, esquece. Vou ter que dar dois ou três. Atrapalha jogadores de qualidade, não só nosso, mas também do adversário. O jogo fica difícil, a bola escapa. Não tem como dar passe no chão, a bola vem quicando. Devemos treinar lá mais duas vezes e vamos tentar nos adaptar o mais rápido possível”, frisou.

O Estádio do Pinhão não era a primeira opção do Coritiba. O clube tentou primeiro o Ecoestádio Janguito Malucelli. Depois, o Germano Krüger, em Ponta Grossa, foi tentado, mas a diretoria do Operário aceitou ceder o local somente com portões fechados. Sobrou então o estádio em São José dos Pinhais e que tem a grama sintética para mandar o clássico.

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“No nosso caso não teve outra solução para ter o jogo em outro lugar a não ser esse estádio. Acredito que é importante sim escutar mais os atletas, pois somos nós que jogamos. Não apenas isso, mas com relação ao calendário, as viagens. É bem difícil, mas o torcedor quer ver um excelente jogo e está no direito dele, tem razão”, concluiu Giovanni.

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