Está faltando maturidade para o elenco do Coritiba. Foi dessa maneira que o volante João Vitor tentou explicar a fase ruim que o time vive. Após a derrota na final da Taça Barcímio Sicupira, o primeiro turno do Campeonato Paranaense, para o Toledo, em pleno Couto Pereira, as cobranças em cima do time alviverde estão ainda mais intensificadas e o jogador tentou apontar melhorias para que o grupo consiga mudar o cenário. E para que isso aconteça, ele quer contar com os ensinamentos do técnico Umberto Louzer.
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O ano do Verdão começou mal, com a eliminação ainda na primeira fase da Copa do Brasil, pela URT-MG. Se agravou com a demissão do técnico Argel Fucks e, com ele, o planejamento de pelo menos três meses que foi para ‘o ralo’, que se intensificou com a perda do título Estadual.
João Vítor isentou o elenco de todos os maus resultados dentro de campo. O volante acha importante neste momento identificar as falhas e trabalhar o que pode ser melhorado.
“Como grupo, no dia a dia, a gente vê que ninguém está de sacanagem. A gente vê a doação de cada jogador. Às vezes, jogador jogando com dor, outros com dificuldades. Os resultados não estão vindo, mas, se você analisar o jogo da final, eles só se defenderam, e nós não fomos eficazes na parte ofensiva. É encontrar os erros, trabalhar e melhorar cada vez mais”, disse ele.
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O atleta chegou este ano no Alto da Glória por empréstimo da Ponte Preta e já fez oito partidas com a camisa do Coxa. Já entrosado com seus companheiros, o jogador já se sente apto a analisar a postura do time até aqui.
“Eu defino o grupo como de muita doação, mas pouca maturidade. No jogo com a URT, por exemplo, estivemos três vezes classificados, mas não tivemos maturidade para entender o que era o jogo e como deveríamos conseguir a classificação que naquele momento era o mais importante”, detalhou.
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João Vitor compara a derrota para o time mineiro com um triunfo suado que teve o Coritiba, ao vencer nos pênaltis o Cascavel e avançar à final do turno. “Se a gente se classificasse (na Copa do Brasil) jogando mal como foi em Cascavel, teríamos uma cobrança a menos dentre todas que estão em cima da gente”, disse.
E para que esse amadurecimento chegue ao time, o volante quer que o técnico recém-contratado possa mostrar um novo horizonte aos jogadores.
“Quanto ao Umberto (Louzer), o grupo tem que assimilar o mais rápido possível. Sabemos que vai ser um novo método, uma nova visão, mas se os jogadores não entenderem, nada vai dar certo. Pode trazer o melhor treinador do mundo. E por isso que a gente precisa dessa maturidade. Espero que ele possa abrir nossos olhos e possamos assimilar tudo o mais rápido possível para poder dar a volta por cima”, finalizou.
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