O zagueiro Jéci, atual capitão do Coritiba, sabe bem a força da torcida Alviverde. Campeão da Série B em 2007, o zagueiro fala com exclusividade ao Paraná Online das dificuldades no exílio e da tão sonhada volta para casa.

continua após a publicidade

Paraná Online: Qual a maior dificuldade do Coxa neste exílio?

Jéci: Foi um pouco de tudo. Não é a nossa casa, mas Joinville nos recebeu muito bem e só temos a agradecer. Com o comprometimento de todos conseguimos passar por isso com sucesso. Mas não da pra negar o cansaço das viagens. Chega um momento em que isso realmente começou a desgastar. Voltar para a casa é diferente. Eu já joguei no Couto Pereira lotado, mas desta vez a sensação que estou vivendo é diferente, nova.

Paraná Online: Importância de voltar a atuar em casa após tantos meses?

continua após a publicidade

Jéci: Temos que ser inteligente porque não é a volta para o Couto Pereira que vai nos dar os três pontos. Temos que ter consciência de que se não fizermos força dentro de campo, dentro das quatro linhas, os três pontos não virão. Temos que nos dedicar como temos feito, jogar com a alma e o coração.

Paraná Online: A torcida pode ter papel determinante na volta para Série A?

continua após a publicidade

Jéci: O torcedor do Coritiba sempre nos apoiou. É uma torcida inflamada, que empurra o time e estamos com saudades. É importante que o torcedor também se associe ao clube porque não foi fácil o que passamos. Tenho certeza que se mantivermos os pés no chão e o torcedor nos apoiar podemos voltar e também brigar pelo título.

Paraná Online: Vai dar um frio na barriga ao entrar no Couto e encontrar o estádio lotado?

Jéci: É um jogo que todos nós esperávamos desde quando houve a punição. Agora é hora de voltar para casa e estamos preparados e fortes para fazermos um grande jogo diante da nossa torcida, que vai comparecer em peso.

Paraná Online: Deixe um recado para torcida Alviverde.

Jéci: Que venha nos apoiar, que venha em paz, com a família. A gente quer ver e dar alegria a eles. É um sentimento de alegria, de dever cumprido. É aquela sensação boa de que não devemos nada a ninguém porque cumprimos a pena e não deixamos nada para trás.