Contratado para ser o principal homem de criação do Coritiba na Série B do Campeonato Brasileiro, o meia Jean Carlos não conseguiu se firmar e é mais um dos jogadores que o técnico Tcheco está tentando recuperar nessa tentativa de reação na segunda divisão. O armador chamou a responsabilidade, pediu para jogar na vitória por 1×0 sobre o Brasil, em Pelotas, na última segunda-feira, e deu uma boa resposta dentro de campo.
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“É momento de a gente se abraçar, momento de pressão, complicado para a gente onde as vitórias não estavam vindo. Depois do jogo contra o Oeste eu cheguei no Matheus (Costa – auxiliar-técnico), falei que queria jogar e que estava à disposição. O Pablo também fez isso e eu vim aqui para isso. Já faziam 17 jogos que eu não entrava jogando e estava trabalhando. Achei que era o momento de chegar e falar isso. Conversei também com o Tcheco e eles no passou confiança e graças a Deus pude fazer um belo jogo”, apontou Jean Carlos, que já projeta o duelo diante do Boa Esporte, lanterna da Série B.
“Vamos entrar como se fosse o último jogo, o jogo do acesso. Acredito que com as vitórias a gente vai trazendo o torcedor. Em casa, temos que nos impor. É a nossa casa e não podemos perder pontos. Já ficou para trás o Oeste, o Brasil de Pelotas. Agora temos o Boa. Não será fácil, apesar deles estarem na zona de rebaixamento, a gente sabe disso. Vamos entrar como entramos contra o Brasil, com humildade para marcar e disposição para jogar”, cravou o armador alviverde.
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A efetivação do técnico Tcheco no comando do Coritiba agradou os jogadores. Antes do duelo em Pelotas, o diretor de futebol, Paulo Pelaipe, colocou em xeque a permanência do treinador. Jean Carlos destacou a importância do treinador para a tentativa de reação do Coxa na Série B.
“Se tivesse que pedir, a gente claramente pediria a permanência dele. Mas partiu dele isso. Ele foi muito homem nesse aspecto de grandeza e poderia ter saído no momento de pressão. Ele assumiu a responsabilidade e nos deu confiança. Nós jogamos por ele e também pela gente. Mudamos a cara do time já nesse jogo”, emendou.
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Tcheco, na verdade, conhece bem o ambiente de vestiário dos jogadores, já que se aposentou há pouco tempo. É nessa base da conversa e da confiança que o treinador ganhou o grupo para a continuidade da segunda divisão. “O Tcheco é a mesma pessoa de quando estava como auxiliar. Ele falou na primeira conversa que acreditava na gente e tem a inteligência de passar um pouco do que viveu. A postura que tivemos no jogo com o Brasil foi interessante”, finalizou Jean Carlos.
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