‘Refugiado’ da Ucrânia, o meia Jajá foi oficialmente apresentado como jogador do Coritiba. Sem condições de atuar pelo Paranaense, é o primeiro reforço efetivo para a disputa do Brasileirão, onde o Verdão estreia no dia 19 de abril, frente à Chapecoense. ‘O jeito é ficar na torcida. Mesmo não podendo jogar, faço parte do grupo e seria muito bom já começar com um título’, lembrou o jogador de 28 anos e que já atuou por Flamengo e Internacional.
‘Se é ruim não jogar agora, tem o lado positivo. Terei um mês pra me preparar bem e chegar forte pro Brasileiro’, comentou Jajá. Mesmo sem jogar desde o ano passado, ele garante que está bem fisicamente. ‘Participei de aproximadamente 25 dias de pré-temporada lá no Metalist. Só que o ritmo de treinamentos é diferente. É apenas uma questão de me adaptar aos trabalhos mais puxados. Vocês estão vendo o quanto estou suando’, afirmou.
Além de Ucrânia, ele já passou por Holanda, Espanha e Turquia, onde enfrentou o craque Alex. ‘Jogamos contra algumas vezes. Ele me deu boas referências e isso ajudou na negociação. Naquele clima de incerteza que vivíamos na Ucrânia não havia outra opção, senão retornar ao Brasil’. Após uma década no exterior, ele chega para ser uma opção no setor de criação. ‘É onde gosto de jogar. Prefiro atuar na armação, fazer o time jogar. Mas, é claro que, se necessário, posso também ajudar na frente, pois tenho facilidade para fazer gols’.
Apesar dos títulos obtidos no futebol turno e ucraniano, Jajá acredita que isso é passado e o importante é a nova etapa que passa a vivenciar com a camisa alviverde. ‘O que você conquista, fica pra mostrar pros filhos, pros netos. O importante é você estar sempre jogando bem e é o que pretendo fazer aqui no Coritiba’, afirmou Jajá. ‘Sei da grandeza do clube e dos objetivos que temos pela frente’, cravou o meia, admirador confesso do futebol de Ronaldinho Gaúcho. ‘Não vejo a hora de poder enfrentá-lo neste Campeonato Brasileiro’, arrematou.