O atual presidente do Coritiba, Jair Cirino dos Santos, deverá ser aclamado nas eleições do dia 14 de dezembro para mais dois anos de mandato. Há pouco menos de um mês do pleito, o grupo que comanda o Alviverde se articula para manter o atual mandatário e seguir tocando o Projeto Vencer.
Serão escolhidos representantes para os conselhos deliberativo, administrativo, fiscal e consultivo, mas só poderão ser eleitos quem já está no conselhão. Isso porque 120 do total de 184 do colégio eleitoral foram eleitos junto com Cirino no final em 2007 e não deverão trocar de lado.
“O mesmo grupo que venceu as eleições passadas está incentivando o meu nome para a reeleição. Assim que abrir o processo vamos analisar as propostas a serem apresentadas”, aponta Cirino.
De acordo com ele, apesar de alguns nomes já terem avisado que não ficam, não faltará quem se habilite a tocar o clube no biênio 2010/2011. “Tem muitos conselheiros que pretendem participar desse processo e só temos que ver quem tem condição de tempo e condição de participar”, avisa o dirigente.
E a discussão principal deverá ficar em torno desses nomes, já que o G9 terá que mudar, no mínimo, três membros. Alguns deles, como Homero Halila e Eduardo Jaime Martins, já demonstraram o interesse em deixar o grupo e permanecer somente como conselheiros, enquanto outros ainda analisam a permanência ou não.
Nomes como Marcos Hauer, que cuida da projeto do novo estádio, e Jurandir Marcondes Ribas Filho (Pipico), que está ligado ao futebol, deverão permanecer para o próximo mandato junto com Cirino, que foi eleito vencendo João Carlos Vialle (atual diretor de futebol) e Domingos Moro.
Apesar das articulações terem ganhado força após a vitória sobre o Atlético/MG no sábado, Cirino avisa que todo o processo será bastante calmo. “Como se trata de uma eleição entre os membros do conselho deliberativo não vai ter aquele “auê” todo das eleições passadas”, prevê Cirino.
Na oposição, pouca gente tem manifestado o interesse em concorrer. A expectativa, nesse caso, fica para o pleito de dezembro de 2011 quando a massa de sócios votaria e aí haveria bate-chapa com campanhas na rua e tudo mais.
