Sem bate-chapa

Grupo se articula no Coritiba para fazer uma composição

O futuro político do Coritiba segue indefinido. O presidente Vilson Ribeiro de Andrade ainda não se posicionou sobre o pleito do dia 13 de dezembro e apareceu nenhum candidato. Um grupo de conselheiros de grande influência – com a liderança de Ernesto Pedroso e Paulo Tomaz de Aquino – trabalha no sentido de evitar o bate-chapa. “O objetivo é encontrar um candidato de consenso. Nesse momento de extrema dificuldade, seria muito ruim para o clube uma disputa nas urnas”, disse Pedroso.

O prazo final para a inscrição de chapas é 13 de novembro. No dia seguinte, o presidente do Conselho Deliberativo irá anunciar quem vai concorrer à presidência para o triênio 2015-2017. “É preciso desvincular uma coisa da outra. O futuro político não pode estar atrelado ao momento que o clube vive no Campeonato Brasileiro”, comentou Pedroso. “É importante frisar que este grupo não é de oposição. O objetivo é buscar soluções rápidas, uma composição para que a transição ocorra com tranquilidade. O foco principal deve ser uma saída honrosa para que o Coritiba não caia para a segunda divisão”.

Pedroso confirmou que até mesmo a ala jovem do clube, que estava se articulando para formar uma chapa, está participando desse grupo de discussão, pensando em um futuro melhor para o Coritiba. “Muita gente está engajada neste processo. Ex-companheiros, conselheiros, torcidas organizadas, ex-presidentes. Procuramos soluções para que o clube se reestruture para não passar mais por uma situação vexatória como esta. É terrível ver o Coritiba numa posição tão delicada, durante todo esse Campeonato Brasileiro’, explicou Pedroso.

Paulo Tomaz de Aquino, que até bem pouco tempo atrás era o vice de futebol de Vilson Ribeiro, engrossa o discurso de uma composição, com a indicação de um candidato único. “O mais importante é que estamos percebendo a nação coxa-branca mobilizada no sentido de reorganizarmos o clube, principalmente nas questões administrativas. Todas as esferas estão envolvidas e aí, vemos a força interna do clube”, comentou. “Isso me deixa bastante otimista em relação ao cenário político do Coritiba. Ultimamente, falamos muito em pessoas e pouco na instituição. Isso precisa mudar”.

Pedroso confirmou o convite feito a Marcelo Almeida, que após concorrer a uma vaga no Senado seria, para muitos, o nome ‘ideal’ para comandar o Coritiba. “Ele é um coxa-branca. Ficou feliz e foi receptivo com o convite, mas há muito a se discutir. Envolve um conhecimento detalhado do endividamento, da estabilidade econômica do clube. Ele é um empresário, um homem de muita respeitabilidade e que tem um nome a zelar”, arrematou Pedroso, sem definir uma data para a definição dessa chapa, que, para ele, poderá ser única.

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