O torcedor do Coritiba perdeu seu xodó. Geraldo rescindiu seu contrato com o clube e está tratando de seu futuro, que pode ser em Recife, defendendo o Náutico. Com carências técnicas, o atacante angolano não deixaria saudades, não fosse seu inacreditável rendimento em Atletibas.
E Geraldo resolvia quando valia mesmo. Em 2010, fez o gol do título, o do 2×0 no clássico da penúltima rodada, com o Coxa levando o título paranaense por antecipação. Depois de outros Atletibas com participação efetiva, o angolano brilhou em 2013. No jogo de ida da decisão, ele fez o gol de empate na Vila Olímpica, mantendo a vantagem coxa. E fechou a vitória de 3×1 na finalíssima. Sempre vindo do banco.
E era uma história que se repetia. O jogo estava difícil, faltava força para o Coritiba chegar, o treinador do momento chamava Geraldo. Funcionava como uma motivação do torcedor, pois o rendimento do atacante em campo geralmente era abaixo do esperado. Menos em clássicos, o que fez a torcida lamentar muito a saída do angolano.
Por conta de problemas de relacionamento com o técnico Marquinhos Santos, Geraldo resolveu sair do Coritiba – que não pareceu se esforçar para manter o jogador no clube. Deixa sem escrever seu nome na história do Coxa, mas certamente fazendo parte da história do maior clássico do nosso futebol.
