Coritiba e Sport, rivais que duelam neste domingo (24), estarão ‘diante do espelho’ na partida das 18h30, na Ilha do Retiro.

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Alviverdes e rubro-negros travam a mesma luta para se destacar no Nacional, encaram realidades financeiras parecidas, construíram histórias similares.

Entre as semelhanças destaca-se a inglória batalha para figurar entre as dez melhores equipes no Brasileiro. Nos últimos cinco anos, por exemplo, apenas o Coritiba conseguiu – foi em 2011, quando terminou em oitavo lugar. Durante esse período o Sport esteve três vezes na Série B e o Coxa uma.

Em termos de receitas/gastos, mais coincidências. Os dois gastaram 84% do dinheiro arrecadado com futebol em 2014, com a diferença que o mandante deste domingo tem uma receita menor, R$ 60,8 milhões, contra R$ 87,3 milhões do Coxa. Os pernambucanos, porém, tem uma dívida total inferior, R$ 55,6 milhões contra R$ 241, 3 milhões dos coxas-brancas.

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“Eu vejo o Sport e o Coritiba bem próximos por serem duas grandes equipes do cenário brasileiro”, destacou o zagueiro Welinton, mantido como titular com a ausência de Luccas Claro. “Os dois possuem grandes rivalidades dentro dos seus estados e os representam bem nacionalmente”, acrescentou o jogador.

Na briga para ser o ‘coirmão’ mais forte, concorrem também no perfil de jogadores que buscam no mercado. O time nordestino segue hoje uma receita corriqueira no Alto da Glória: trazer alguns atletas de renome.

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Na linha de apostas como Lincoln e Deivid, ambos com passagem recente no Alviverde, o Leão tem hoje o meia Diego Souza e contratou Hernane Brocador. Ano passado apostou no meia Ibson.

“Tem grandes clubes que não têm uma estrela, mas a grande estrela acaba sendo o conjunto que ajuda muito. É o nosso caso”, destacou Welinton. “Estamos estudando bastante a equipe deles para poder chegar lá e fazer um grande jogo”, acrescentou.

A estabilidade no comando técnico traz outra comparação inevitável. Eduardo Baptista e Marquinhos Santos são dos poucos treinadores a virar o ano no cargo após o Brasileiro de 2014.

O passado também endossa a comparação. Os dois tem um título brasileiro no currículo há mais de 20 anos, brilhos na última década na Copa do Brasil (um campeonato para os pernambucanos e dois vices para os paranaenses), e não pertencem ao clube dos 12 maiores do país.

Sina

O Coritiba tenta melhorar o aproveitamento como visitante. Desde 2011, são 78 jogos, com a conquista de apenas 21,6% dos pontos. Para aumentar o desafio, o Nordeste tem sido especialmente árduo para o Coxa: já são sete jogos sem vencer na região em disputas de Série A. Contra o Sport, o tabu vai além. O Coritiba nunca bateu os pernambucanos na Ilha do Retiro. São ao todo 14 jogos, com nove triunfos do Sport e cinco empates.