No próximo domingo, a partir das 16h, Operário e Coritiba começam a decidir no Germano Krüger, em Ponta Grossa, o título do Campeonato Paranaense de 2015. A partida colocará frente a frente dois times que jogam de maneiras bem diferentes, o que promete um duelo tático entre Itamar Schülle e Marquinhos Santos.
O Coxa deve ir a campo com a mesma formação que atropelou o Londrina por 3×0, domingo passado, no Couto Pereira. Ou seja, Marquinhos deve escalar o Alviverde no 4-2-3-1, mesmo sem poder contar com o suspenso zagueiro Wellinton, que jogou improvisado na lateral-esquerda, com os objetivos de fechar os espaços no setor. Para seu lugar, as opções são Bonfim ou o volante Cáceres, o que alteraria um pouco o posicionamento do time. Com isso, o treinador deu total liberdade para Carlinhos, lateral de origem, atacar, ao mesmo tempo que impedia os avanços do lateral-direito do Alviceleste. Situação que deve se repetir com Danilo Baia, que apoia bastante o ataque do Fantasma.
Assim, Negueba também acaba ganhando mais liberdade. Veloz e habilidoso, o atacante pode flutuar pelo campo ofensivo na última partida, sem guardar uma posição. Desta forma, ele confundia a marcação adversária e dava mais opções aos companheiros. Inclusive, Negueba abriu o placar justamente caindo livre pela esquerda, espaço que deveria ser ocupado por Carlinhos.
Além disso, Norberto também ganha mais liberdade pelo lado direito e vira mais um homem de frente do Coritiba quando o time está com a posse de bola. Ou seja, o fato de jogar com três zagueiros deixou o Alviverde mais ofensivo e com menos espaços na marcação.
Operário
Por outro lado, o Operário atua em um tradicional 4-4-2, mas com seus elementos surpresas. O meio-campo operariano atua em forma de losango, com Chicão sendo o cão de guarda da equipe e Ruy o armador com liberdade para aopiar o ataque. Cabe a Lucas e Pedrinho a dura missão de ajudar na marcação, mas com a bola nos pés também facilitam a vida de Ruy, Juba e, provavelmente, Joelson (o artilheiro Douglas Oliveira está suspenso pelo terceiro amarelo) lá na frente.
Desta forma, o Operário defensivo conta com até sete jogadores para segurar o ímpeto ofensivo do adversário. Porém, quando ataca, o Fantasma tem seis atletas para levar perigo – além dos meias e atacantes, Danilo Baia se destaca pela lateral, embora deva ter dificuldades com Carlinhos e mais algum zagueiro coxa-branca.
Clique na imagem para ver em tamanho maior!
Casamento! Leia mais do Coxa na coluna do Massa!
