Com menos investimento, mas com a mesma obrigação de, pelo menos, conseguir o acesso à primeira divisão na disputa da Série B do Campeonato Brasileiro do ano que vem, o Coritiba deve começar a definir seu elenco para a próxima temporada nos próximos dias.
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Com o ambiente político um pouco mais calmo depois do arquivamento do processo de destituição do presidente Samir Namur, o diretor de futebol Rodrigo Pastana, ao lado do técnico Argel Fucks, deve, em um primeiro momento, definir algumas situações de jogadores que estão com seus contratos se encerrando no final de 2018.
Ao todo, 13 jogadores que fizeram parte do elenco que disputou a Série B do Campeonato Brasileiro estão nesta situação. Destes, poucos devem permanecer, especialmente por conta dos altos valores dos salários e pela necessidade de se enquadrar a nova realidade financeira do clube, que já haverá uma queda de receita de televisão de quatro vezes com relação ao valor recebido em 2018.
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Fazem parte deste grupo o goleiro Samuel, os laterais Abner e Leandro Silva, os volantes Escobar, Vinicius Kiss e Uillian Correia, os meias Alisson Farias, Chiquinho e Jean Carlos, além dos atacantes Alecsandro, Alvarenga, Bruno Moraes e Pablo.
Deste atletas, somente os laterais Leandro Silva e Abner, o meia Chiquinho, e os atacantes Alecsandro e Pablo, que vinham atuando mais sob o comando do técnico Argel Fucks e conseguiram dar uma boa resposta em campo em algumas oportunidades, podem permanecer no Coritiba para a próxima temporada.
Redução
Alguns deles, no entanto, em caso de permanência, terão que aceitar uma redução salarial. Um dos casos é do atacante Alecsandro. O camisa 9, que conseguiu, somente na reta final da Série B uma sequência no time titular do Coritiba, tem um salário considerado alto e terá que diminuir esse valor para defender as cores do Verdão pela terceira temporada seguida em 2019. Nos outros casos, a diretoria deve analisar o perfil de cada um visando a próxima temporada.
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O atacante Pablo, por exemplo, em uma eventual renovação, a sua utilização em 2019 pode ser em outra função. Isto porque diante do Fortaleza, na última rodada da Série B, ele atuou na lateral-direita e foi elogiado pelo técnico Argel Fucks. Como centroavante, ele não teve o mesmo sucesso e já está há mais de três anos sem marcar um único gol sequer.
Dos casos dos outros jogadores que já não vinham atuando muito, o vínculo vai se encerrar e todos devem deixar o Coritiba sem nenhum custo. Destes, o volante Uillian Correia era o que mais ganhava e não trouxe o retorno técnico que a diretoria pretendia. Assim, deve procurar outro clube e não vai deixar saudades ao torcedor coxa-branca.
Análise
O Coritiba tem, também, outros 27 jogadores que têm seus contratos vigentes para o ano que vem. A diretoria alviverde também está analisando algumas situações e pode dar um rumo diferente para aqueles que não se encaixem no perfil estabelecido pela comissão técnica para a próxima temporada.
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O goleiro Wilson, inclusive, por conta do alto salário, pode ser negociado caso seja interessante para as duas partes. No entanto, mesmo por conta do custo mais alto, a cúpula do clube deve priorizar a permanência do ídolo no Alto da Glória.
As outras situações serão estudadas de forma cuidadosa, já que possíveis rescisões podem trazer um custo a mais para os cofres do clube.
O meia Carlos Eduardo, por exemplo, teve um problema com Rodrigo Pastana no Paraná Clube. Quando o armador saiu do Tricolor pra acertar com o Coxa, o diretor não poupou críticas ao armador. O jogador tem contrato com o clube até maio de 2019, mas pode ter sua saída antecipada e sequer se apresentar no Verdão no início do ano que vem.
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