No Coritiba desde as categorias infantis, o meia Vítor Carvalho, de 20 anos, poderá fazer seu primeiro Atletiba na equipe principal do Verdão. O clássico acontecerá no domingo (4), às 17h, no Couto Pereira. O jogador, que chegou com 14 anos ao Alto da Glória, já trabalhou com o técnico Sandro na equipe sub-20 do Coxa e isso pode ter contado a favor para que ele tivesse essa oportunidade.

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“Creio que tudo na vida serve para a gente evoluir. Por ter trabalhado com ele acabei pegando algumas dicas, alguns atalhos que ele sempre passou e tem passado para todo o grupo para que todo mundo fique ensaiadinho e no mesmo nível. Mas isso pode dar um pouquinho mais de crédito para mim, o Sandro confia mais na gente por já nos conhecer, então tem tudo para ser um grande ano”, disse.

Carvalho estava na equipe titular que venceu o União por 1×0, em Francisco Beltrão, na rodada passada do Paranaense. Aquele foi o primeiro jogo do meia no profissional e ele garantiu estar preparado para os desafios que vão surgir durante o ano.

“Fico feliz em ter jogado e termos encontrado o caminho da vitória, foi muito importante para nós. Encaro como oportunidade. Se eu for jogar o Atletiba ou não, vou me preparar para esse momento. Será um jogo importante para a equipe. Quero jogar e estou evoluindo todos os dias, querendo dar o meu melhor, sempre pela instituição Coritiba”, explicou o atleta.

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Sabendo que todos os jogadores que estão subindo da base querem uma oportunidade no profissional, Vitor Carvalho confia na comissão técnica para a escolha do time que entrará em campo, tanto no clássico, como na Copa do Brasil, na quarta-feira que vem (7), no Piauí, contra o Parnahyba.

“Creio que a gente tem que procurar o melhor para a equipe. Temos que encarar todos os jogos como oportunidade. Todo mundo quer jogar o Atletiba, assim como a Copa do Brasil, todo mundo também quer, então acho que vai ser importante pra nós as duas competições e quem a comissão técnica escolher pra jogar vai estar preparado desempenhar um bom papel em campo”, ressaltou o jogador.

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Confira a classificação completa do Paranaense

Nas categorias de base, o retrospecto do jogador no clássico é positivo, mas Carvalho sabe que a pressão do jogo no profissional é bem diferente.

“Enfrentamos o Atlético e fomos campeões no sub-15,17 e 18 do Paranaense. Sei que no profissional é diferente, é um jogo diferente pra todos. No clássico não tem favoritismo, cada um vai entrar em campo e brigando pelo seu”, finalizou.