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Erros de passe, pouca criatividade e apatia. O resumo do Coritiba contra o Cascavel

Coxa só chegou ao gol em cobrança de pênalti, mas time chegou a ser sufocado pela Serpente e não conseguiu mostrar força pra reagir e sair da pressão. Foto: Divulgação/Coritiba

O Coritiba se despediu da Taça Caio Júnior nesta quarta-feira (21) com mais uma derrota. Apesar de ter saído na frente no primeiro tempo, o Coxa caiu ainda mais de rendimento na etapa final, pecou na marcação e levou a virada com dois gols após bola parada, saindo do campo derrotado por 2×1 pelo Cascavel, no Olímpico. De quebra, encerrou o segundo turno na lanterna do Grupo A.

Um resultado que aumenta a pressão e o momento ruim do Alviverde e que escancara ainda mais os problemas do time, que o levaram a ficar cinco jogos consecutivos sem vencer.

Contra a Serpente, novamente o Coritiba apresentou um futebol limitado. Tanto que o gol só aconteceu em uma cobrança de pênalti, sofrido por Romércio e batido por Kady, que mandou no cantinho esquerdo de Vinícius. Além disso, um chute na trave de Julio Rusch, também em bola parada, cobrando falta, foi o outro lance de perigo da equipe. Faltaram produtividade e criatividade aos jogadores.

A todo momento alguém errava um passe, um domínio no meio-campo, deixando o jogo feio e sem qualidade. Tentando aproveitar a afobação do Cascavel, o Coritiba jogava em velocidade, atuando pelos lados, principalmente pela esquerda, com a bola quase em todas as jogadas passando por Julio Rusch, mas não era o suficiente.

Os cruzamentos e as finalizações, que eram mínimas, pouco levavam perigo. Sem objetividade e dificuldade de infiltração, era normal o time passar da linha do meio-campo, mas, sem espaço, voltar a bola para a defesa, recomeçando toda a jogada.

Uma atuação que piorou no segundo tempo. O Cascavel se acertou no intervalo e voltou com uma postura ofensiva, parecendo pegar o Coxa de surpresa. Aí, se na primeira etapa os problemas eram lá na frente, na metade final as falhas surgiram na defesa.

Confira como ficou a classificação da Taça Caio Júnior

A zaga coxa-branca permitia espaços para o adversário tocar a bola e ainda perdia a maioria das jogadas aéreas. Foi assim que saíram os dois gols da Serpente. Primeiro, após escanteio e um bate-rebate na área, Tocantins acertou o chute e deixou tudo igual. Quatro minutos depois, novo escanteio e novo gol do Cascavel, com Weverton, subindo sozinho para cabecear.

Antes disso, em cobrança de falta, Elivelton já havia acertado a trave pouco tempo antes. Diante de uma equipe já eliminada e que brigava contra o rebaixamento, o Coxa não conseguia esboçar reação e nem sair da pressão no sistema defensivo. Faltou mais uma vez mudar a postura em campo, encontrar uma nova forma de jogar.

Agora, o Alviverde terá dez dias de preparação para o duelo contra o vencedor da Taça Caio Júnior na final do Campeonato Paranaense. Tempo para tentar corrigir as falhas e encontrar uma variação na forma de atuar.