O empresário que trouxe o atacante Ariel para o Coritiba em 2008 garante a permanência do atleta até o final do contrato em 2013. Com 20% dos direitos econômicos do atleta, Sergio Irigoitia, afirmou onte, em entrevista às rádios de Curitiba, que a polêmica criada em torno da permanência do jogador, a partir de 30 de junho, quando encerra o contrato em vigência, é irrelevante.
Pela lei brasileira, estrangeiros só podem assinar vínculos de trabalho por dois anos, período em que recebe o visto de trabalho. Por isso, um outro documento prevendo mais três anos foi registrado em cartório, porém agora é contestado pelo atleta.
“O Ariel é uma ótima pessoa e para mim foi mal assessorado em Curitiba, há um contrato assinado por cinco anos com o Coritiba e ele deve respeitar, por que o clube se portou muito bem com ele”, disse Irigoitia.
O empresário atacou o compatriota Eduardo Dreyer – que em Curitiba tornou-se uma espécie de assessor informal de Ariel. “Não pode ser que gente de Curitiba assessore tão mal um jogador e tente prejudicar o clube, já que os únicos prejudicados seriam o clube e Ariel. Na verdade, Dreyer se portou muito mal comigo”, completou o argentino.
Dreyer se defende. “O Ariel é maior de idade e sabe o que faz. Eu sou apenas amigo dele, como um pai”, declarou, para contragolpear: “Esse Sergio cometeu erros com o Ariel”.
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