Invencível há dois anos e 42 partidas no Campeonato Paranaense, o Coritiba quer a vitória muito mais para tentar encaminhar a conquista do 1.º turno do que manter os números extraordinários. É que se garantir na final da competição dará a tranquilidade que o time precisa para enfrentar uma temporada que já está extenuante. “Se empatar também não adianta muito. Fica com a invencibilidade, mas atrás do Atlético. Não dependemos mais da gente, então temos que tentar manter essa invencibilidade, mas com uma vitória. Só assim para conseguir esse primeiro turno”, avisa o meio-campo Rafinha.
De qualquer forma, ele não foge muito do comum em clássicos e garante que não há favorito. “Favorito, não. Em clássico não tem favorito. É claro que eles estão na nossa frente, precisamos da vitória e um empate para eles já serve, mas favorito em clássico é difícil. A partida é definida em detalhes. Então, temos que entrar focados, porque a gente tem o objetivo de conquistar esse primeiro turno para a gente entrar no segundo mais tranquilo”, destaca.
Já o volante Willian destaca o espírito de decisão que o time precisa ter. “Jogar contra o Atlético é sempre uma enorme responsabilidade e uma grande batalha a ser vencida. O jogo desta quarta-feira será mais uma destas batalhas que temos que enfrentar”, projeta o jogador. Já o técnico Marcelo Oliveira revela que clássico é diferente, independentemente do que esteja em jogo. “Por mais que queiram dizer que é igual, um clássico é diferente. O envolvimento é total. Todas as partidas são importantes, mas um clássico tem um envolvimento emocional”, destaca.
No time, o treinador não quis antecipar nada e fez um trabalho com portões fechados ontem, no Couto Pereira. Mas ele não deve fugir do time que venceu o Operário no domingo, por 4 x 1. No entanto, o fato de Pereira ter sentido dores musculares pode fazer com que Demerson apareça na zaga. No ataque, Marcelo Oliveira pode preferir a maior experiência de Marcel contra a voluntariedade e a juventude de Caio Vinícius.