A vitória do Coritiba por 2×1 em cima do Cuiabá, no último sábado (25), no Couto Pereira, foi marcada pela reestreia do meia-atacante Rafinha com a camisa coxa-branca. Após seis anos longe do Alto da Glória, o jogador retornou ao clube para, quem sabe, escrever mais um importante capítulo ma sua carreira. A expectativa é de que ele ajude o time a, depois de dois anos amargando na Série B, voltar à elite do futebol nacional.

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No retorno aos gramados em que pisou de 2010 até 2013, o atleta de 35 anos mostrou os porquês de estar sendo visto como uma peça essencial para o Coxa nesta temporada. Demonstrando inteligência na movimentação, distribuindo passes e articulando jogadas perigosas, foi dele a assistência para o primeiro gol de Rodrigão no jogo, aos dez minutos do primeiro tempo.

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Um pouco antes disso, Rafinha chegou a balançar as redes depois de bonita tabela com Patrick Brey, em que o camisa 7 conseguiu uma bonita infiltração, porém, o assistente marcou, de forma correta, o impedimento.

Ainda que não tenha, de fato, assinalado um gol, o meia demonstrou que pode elevar o futebol do Alviverde de patamar, como afirmou o técnico Umberto Louzer.

“A expectativa em cima dele é muito boa, mas temos que dividir a responsabilidade com todos. Mas é um atleta que vai nos ajudar a dar um salto de qualidade para que a gente possa conseguir o tão sonhado acesso”, destacou o treinador, que aprovou a estreia do atleta, mesmo ele tendo pouco tempo dentro da nova casa.

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“Gostei bastante. Claro, chegou, treinou uma semana e está se adaptando aos novos companheiros, mas um atleta que tem experiência, sabe o momento de acelerar ou de controlar a partida. Tenho certeza de que vai nos ajudar ainda mais. Na medida que for se entrosando, as jogadas vão sair com mais naturalidade”, analisou.

Rafinha articulou várias jogadas contra o Cuiabá e foi decisivo ao longo da partida. Foto: Hedeson Alves

Rafinha se mostra fundamental para o Coritiba não só por sua qualidade técnica, mas por demonstrar identificação ao clube. O jogador traz boas memórias aos torcedores, já que fez parte de quatro conquistas de títulos paranaenses, entre 2010 e 2013, do acesso à Série A em 2010 e foi uma das peças fundamentais do elenco por duas vezes vice-campeão da Copa do Brasil, em 2011 e 2012.

Essas ‘raízes’ do camisa 7 com o time são diferenciais importantes para que ele contribua com o grupo, como explicou Louzer. “O Rafinha é um atleta que tem uma história rica dentro do Coritiba. Ele voltou para casa. É um jogador que chega com fome. Tinham outras equipes interessadas, mas ele preferiu jogar aqui, pela identificação que tem. Vai nos acrescentar muito com a experiência e qualidade”, disse.

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Após o jogo, o jogador falou sobre a grande expectativa que tinha para voltar a atuar pelo Coxa. Desde quando retornou ao Alto da Glória, ele comentou que mal podia esperar para viver novamente aquela rotina que tanto o fez feliz.

“Ainda bem que o jogo foi cedo. Já acordei e faltava pouco, não tive que ficar esperando, estava ansioso. Foi uma sensação boa de voltar a ver o torcedor, estou feliz de voltar pra casa, ver o Couto lotado”, detalhou o jogador, referindo-se ao fato de a partida ter sido realizada às 11h e também pelo excelente público total de 39.252 torcedores. Foi o maior número registrado nas arquibancadas dos estádios paranaenses em 2019.

Rafinha ficou feliz por poder contribuir com o placar conquistado e prometeu que mais vitórias virão. “Estou emocionado, muito feliz e sei que a partir de agora nosso time vai ser forte”, finalizou.

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