Apesar de ser o dono da camisa 1 do time (o Coritiba utiliza numeração fixa no elenco e Wilson escolheu a 84), Elisson nem sempre teve esta opção. Natural de Brumadinho (MG), o arqueiro de 29 anos passou boa parte da sua carreira no banco, como reserva de Fábio no Cruzeiro, onde foi revelado mas em dez anos como profissional atuou em apenas quatro partidas, sendo que a estreia veio apenas em 2014. Quando foi promovido das categorias de base, Fábio já era o titular cruzeirense e por isso foi emprestado a outros clubes.
Fora da Raposa, teve poucas oportunidades no interior de Minas Gerais e também no Nacional de Portugal. Porém, nunca se firmou e veio para o Coritiba por ser apenas a terceira opção no Cruzeiro e aqui ser reserva imediato de Wilson. Tanto que em três meses no Alviverde, ele pode igualar o número de jogos em dez anos de Raposa.
Mas o fato de ter ficado tanto tempo no banco nunca desanimou Elisson, que acredita que só ter sido reserva de experientes goleiros foi um aprendizado para evoluir na carreira. “Quando você é cobrado é porque tem potencial. O tempo que peguei de experiência na reserva foi para agarrar a oportunidade quando ela surgisse”, disse ele.
