O sorriso estampado no rosto de “El Loco” Ariel Nahuelpán ontem na sala de imprensa do Couto Pereira mostra um outro jogador, bem diferente de um estrangeiro ainda ressabiado com o novo e competitivo ambiente de trabalho.
Claro que marcar um gol como ele marcou no clássico contra o Paraná Clube ajuda, mas o gringo começa a mostrar que já está mais confiante e feliz no Alto da Glória.
“Passei pela fase de adaptação de morar sozinho, depois trouxe a família da Argentina, consegui apartamento, mudei de endereço e acho que tudo valeu a pena e agora tenho que melhorar na parte do futebol”, aponta.
E já dá para falar como titular? “Não depende de mim, depende do técnico. A gente trabalha, faz tudo nos treinamentos, se aperfeiçoa sempre. Fiz o gol, fui bem como meus companheiros no clássico e espero dar sequência”, projeta.
A torcida, pelo menos, a expectativa é grande já que ele tem até bandeira (no terceiro anel do gol de fundos) em homenagem pessoal. “São amigos que moram em Curitiba, são de Cordoba, fizeram uma bandeira para mim e estou muito agradecido”, diz.
Uma bandeira com as cores da Argentina está escrito “Ariel 37” e outra mais colorida está “El loco Nahuelpán”. “Loco”? “É uma longa história. Quando jogava na base do Argentino Juniors me chamavam de ‘loco’ porque comemorava os gols como louco”, ri o atacante, que volta a ser titular hoje contra o Bahia no Couto Pereira.