Coritiba e Paraná Clube ameaçam entrar na Justiça, caso também não sejam contemplados pelos benefícios recebidos pelo Atlético para as obras da Copa do Mundo 2014 na Arena da Baixada.

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A dupla reivindica direitos iguais em relação aos títulos de potencial construtivo e possibilidade de financiamentos via Fundo de Desenvolvimento Econômico do Paraná (FDE) – o que afirmam não haver nos documentos referentes a tais assuntos enviados para análise de Câmara Municipal de Curitiba e Assembleia Legislativa.

Uma reunião entre as cúpulas dos dois clubes será marcada para os próximos dias, visando formular uma estratégia para pedir isonomia – ou direitos iguais – perante a lei.

“Por enquanto, vamos nos reunir internamente, com nossa diretoria. Veremos o que é possível fazer e depois, se preciso, buscaremos nossos direitos junto ao Coritiba”, avisou o presidente do Paraná, Aquilino Romani.

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O vice-presidente do Coxa, Vilson Ribeiro de Andrade, chegou a classificar os benefícios repassados ao Atlético como inconstitucionais. “Nosso departamento jurídico está atento a tudo que está se passando”, disse.

Em suas palavras, o dirigente do Coritiba também deixa claro que não é apenas seu clube que pode entrar na Justiça. “Qualquer cidadão pode entrar com ação popular. Com isso, quem sabe, exista uma enxurrada de ações que podem ser feitas por advogados coxas, paranistas e até torcedores de times como Grêmio Maringá”.

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Para o secretário de governo para assuntos da Copa 2014, Algaci Túlio, não existe inconstitucionalidade no processo tomado pelo governo em relação ao Fundo de Desenvolvimento Econômico. “Estava o nome do Atlético, pois foi um caso específico para o Atlético. O financiamento abrange o Estado todo”, contestou.

Convênio

Foi assinado ontem o PAC da Copa entre Caixa e Prefeitura de Curitiba, prevendo um repasse de R$ 222 milhões para obras de infraestrutura na cidade. Os recursos serão usados nas obras de revitalização das avenidas Cândido de Abreu, das Torres e Marechal Floriano.