Um dos pilares do retorno do Coritiba à primeira divisão, o volante Douglas Silva enfim volta a sorrir no CT da Graciosa e já planeja a volta aos gramados. Por causa de uma pubalgia, ele passou a maior parte do ano jogando com dores ou em recuperação.
Uma situação que obrigou até um afastamento do convívio dos colegas para tratamento nos laboratórios da PUC. Por isso, ele não esconde a alegria na volta aos trabalhos com bola e projeta para a semana que vem ficar à disposição do técnico Dorival Júnior e ajudar o Alviverde na busca pelo G4.
“Acho que semana que vem eu já estarei à disposição, porque já treinei duas semanas a parte física e, agora, estou entregue ao Dorival para o trabalho técnico. Espero treinar mais essa semana com bola”, avalia Douglas.
Mesmo que não volte rápido, só o fato de se integrar ao elenco já tem sido comemorado pelo volante. “Muitas vezes eu tratava lá na PUC, segunda, quarta e sexta e vinha aqui terça e quinta de manhã e não via muito o pessoal. Estava sentindo falta, com saudades, mas estou de volta”, vibra o volante.
Segundo ele, falta pouco para entrar em campo novamente. “Trabalhei bastante, estou trabalhando ainda e, agora, é só ter paciência, ter calma para que eu possa voltar ao grupo normalmente”, aponta. Mas não é só isso. Ao mesmo tempo em que ficou longe dos companheiros, teve que aturar os “chatos” na recuperação.
“Tem muito cara chato lá. O doutor Bráulio (Moreira Júnior, médico) é um cara chato, os médicos, o Raul (Osiecki, fisiologista) também é bem chato e fica pegando no pé todo dia. Mas graças a Deus consegui fugir deles”, brinca Douglas, que só entrou em campo cinco vezes no Brasileirão.
No entanto, ele agora vai enfrentar os “chatos” da preparação física e o próprio treinador para ficar completamente recuperado. “Ainda não estou 100%, mas 60% do meu condicionamento já está bom. Fiz um trabalho de dois meses e um pouquinho e, agora, é só pegar o ritmo de jogo de novo para que eu possa voltar o mais rápido”, analisa.
E o Coxa pode conquistar a tão sonhada vaga na Libertadores? “Temos um grupo que se gosta muito e com essa união e essa vontade que tem demonstrado nos jogos é muito difícil ficar fora desse G4. Se continuarmos assim até o final do ano, o objetivo vai ser alcançado”, projeta.