Disputa eleitoral começa a movimentar o Coritiba

Uma vitória sobre o Botafogo deverá deflagrar a corrida eleitoral no Coritiba, que troca os membros de todos os conselhos no mês que vem. O pleito é restrito aos cerca de 160 integrantes do conselhão, mas como o bloco da situação é majoritário, uma chapa de oposição dificilmente deverá ser formada para disputar o comando do Alviverde.

Por isso, a tendência é que o atual grupo administrativo continue no poder, mas com três alterações estatutárias no G9. As eleições serão realizadas em meados de dezembro e a nova configuração diretiva tocará o planejamento para 2010.

“Discutimos ainda ontem (na terça-feira) na mesa do conselho e já há uma definição das datas do processo eleitoral, mas só devemos comunicar na semana que vem”, revela Tico Fontoura, presidente do Conselho Deliberativo.

De acordo com ele, a prudência é para esperar o time sacramentar a permanência na Série A e encaminhar a vaga na Sul-Americana para o processo começar. A data ficará para meados de dezembro.

“Num primeiro momento será eleita a mesa do conselho deliberativo e depois os demais conselhos, incluindo o administrativo (G9), o fiscal e o consultivo”, informa o presidente do conselhão.

Por enquanto, segundo Fontoura, nenhum movimento manifestou interesse no pleito. “Ninguém da situação me disse que quer continuar, mas pode ser que nos bastidores estejam conversando”, aponta. É o mesmo que diz o presidente Jair Cirino dos Santos.

“Não está sendo debatido, isso não é tema de discussão e as eleições só serão em dezembro”, diz o dirigente. Por enquanto, quem pode deixar o G9 é Homero Halila. “Em princípio, não teria interesse na continuidade e acho que já dei minha contribuição”, analisa Halila, que no final do atual mandato completa 12 anos de conselho e passa a ser vitalício.

Os derrotados na eleição passada também garantem que não estarão concorrendo no final do ano. “Não tenho o menor interesse em eleição nenhuma”, avisa João Carlos Vialle, que foi o segundo colocado, mas participa da diretoria atual como coordenador de futebol.

Já Domingos Moro, terceiro colocado, projeta o pleito seguinte. “Em 2011 tem eleição geral, agora não tem como”, pondera Moro. Pelo estatuto coxa, os sócios renovam o conselho de quatro em quatro anos, mas no intervalo de dois anos o próprio conselhão se renova entre os já eleitos e também é feita eleições nos outros conselhos.

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