Dirigente garante que planejamento alviverde não muda

Não será a derrota para o Internacional que irá mudar os rumos traçados no Alto da Glória. Apesar de o Coritiba passar a semana na zona do rebaixamento e ter a obrigação de vencer o São Paulo para respirar mais aliviado a partir de domingo, o discurso é um só: trabalhar e trabalhar.

“Ninguém queria perder e o placar não diz o que foi o jogo. O Ariel perdeu um gol de cabeça, o Pedro Ken perdeu num chute. Esse é o futebol, pegamos um time que não vencia há seis jogos”, disse um dirigente ao Paraná Online, que não vai ser identificado porque questionou a pauta do jornal e preferiu levar a entrevista como um bate-papo.

De acordo com ele, se o time tivesse vencido, a pergunta seria onde poderia chegar ao longo do Brasileiro. Mas, como perdeu, o questionamento foi outro. A reportagem queria saber se o técnico René Simões e os jogadores seriam cobrados.

“Você tem que ter um norte. A cobrança em cima do treinador e dos jogadores é constante”, destacou o diretor alviverde. Na visão dele, se a direção do clube diz que está cobrando pode melindrar o elenco e se diz que não está cobrando o torcedor pode pensar que não está se fazendo nada. “O time estava em ascensão e não vejo motivo para isso”, apontou.

E a zona do rebaixamento, não preocupa? “Das três últimas partidas, ganhamos duas. Tivemos, infelizmente, falhas individuais contra o Internacional”, analisou. No entanto, o dirigente garante que ninguém está parado no Alviverde e que o clube está se programando até para passar pela turbulência do mercado que está acontecendo com a janela de transferências internacionais, que já está aberta.

Alguns atletas foram sondados, mas ele garante que proposta oficial (com papel timbrado e valores) ainda não chegou. No entanto, a diretoria sabe que o zagueiro Felipe e o atacante Ariel vêm sendo assediados.

Se saírem, algumas contratações deverão acontecer, mas antes disso a prioridade é um defensor. “Estamos procurando um zagueiro, temos apenas cinco (Cleiton, Pereira, Felipe, Demerson e Lucas Mendes) e gosto de trabalhar com seis”, justificou.

No restante do time, ele preferiu não comentar como está o planejamento para eventuais perdas e aquisições. “Tudo vai se colocar como se mover o mercado”, finalizou. Isso quer dizer que as contratações dependerão muito das saídas.

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