A diretoria do Alviverde se reúne hoje para avaliar as denúncias sobre gastos com a festa do centenário e a contratação de empresas para “gerenciar crises”. Também está na pauta a discussão como documentos vazaram de dentro do Alto da Glória e quem teria conseguido a relação de notas e gastos.
“Tudo o que acontece dentro do Coritiba é exposto de forma limpa e transparente e acho que muitas coisas que estão questionando, como a festa do centenário, é uma tentativa de se implantar uma crise onde não existe. A festa foi viabilizada pelos patrocinadores, deu superávit”, garantiu Homero Halila, diretor de futebol.
Segundo ele, o que se pode cobrar do Coxa nesse momento é a má atuação contra o J. Malucelli. “Tivemos uma má jornada e isso tem que ser criticado, ser cobrado, não estamos satisfeitos com a atuação do time, mas não temos que criar problema onde não existe. As contas estão em ordem, o conselho fiscal é atuante, tem acompanhado e não tem nenhum tipo de problema extra-campo que possa ser questionado”, apontou o dirigente, que faz parte do G9.
Essa é a mesma opinião de Jurandir Marcondes Ribas Filho, o Pipico, o outro membro do G9 alviverde presente ao Janguitão. “O pessoal tem comentado muito, mas sem provas muito significativas”, destacou Pipico. Mesmo assim, ele garante que tudo será apurado. “Vamos conversar e ver o que está acontecendo efetivamente e não vamos nos manifestar muito em termos de administrações anteriores. Queremos saber da nossa administração e sobretudo do Coritiba”, finalizou.
Já o presidente do conselho deliberativo do Coxa, Tico Fontoura, desmentiu que pediu 30 dias de licença do cargo. “O que pode ter acontecido é que eu avisei que tiraria dez dias para viajar com minha esposa antes do Carnaval e podem ter pensado que estava de licença, mas ela pegou um resfriado e acabamos nem viajando e isso nem era questão de afastamento”, disse. Segundo ele, o deliberativo está atento às denúncias, mas nada chegou ao conselhão para ser investigado.
