Diretoria alviverde confia no trabalho de Marcelo Oliveira

A derrota para o Flamengo no sábado enfureceu parte da torcida do Coritiba contra o trabalho do técnico Marcelo Oliveira, mas a diretoria mantém a aposta no profissional.

Na avaliação do pessoal do Alto da Glória, o treinador está cumprindo bem o seu papel, o planejamento está sendo respeitado e os resultados não são melhores por circunstâncias da temporada como suspensões e lesões.

Além disso, o clube considera um erro a mais trocar o comandante do time, já que o próprio Campeonato Brasileiro tem provado que isso não tem dado certo. “O Marcelo é uma pessoa maravilhosa. Aqueles que conhecem o seu perfil como pessoa, como treinador, sabem que ele se encaixa perfeitamente em qualquer clube do Brasil. Os jogadores o respeitam muito”, avalia José Fernando Macedo, membro do conselho administrativo (G9).

Como exemplo, ele cita o controle que Marcelo teve sobre a equipe no Rio de Janeiro. “Nós assistimos à preleção e os jogadores cumpriram fielmente o que o Marcelo pediu, tanto que no primeiro tempo o Coritiba alijou os melhores jogadores do Flamengo, que tem Thiago Neves, Ronaldinho Gaúcho e Deivid no ataque”, aponta o dirigente.

Companheiro de Macedo na diretoria, Ernesto Pedroso Júnior vai além. “Qual o milagre que a torcida quer que ele faça? Nós não conseguimos repetir o time desde os melhores momentos do primeiro semestre”, analisa.

Por isso, ele concorda que não há motivos para questionar o treinador e muito menos fazer uma troca. “O Marcelo levou o time ao título do Paranaense, a 24 vitórias seguidas e ao vice-campeonato da Copa do Brasil. A gente tem que ter os pés no chão, tranquilidade. Perdemos para o líder do Brasileiro e é unanimidade dentro do G9 o reconhecimento do bom trabalho do Marcelo”, pondera Pedroso.

Na visão de Macedo, que é médico, o excesso de jogos também tem prejudicado. “Devido à contingência de contusões e número excessivo de partidas os resultados são esses, mas estamos muito satisfeitos com o trabalho dele”, finaliza o dirigente.

Para sustentar as opiniões, eles lembram das equipes que mudaram na competição. Entre os cinco primeiros, o São Paulo mudou, mas a torcida vive às turras com Adilson Batista.

Na turma de baixo, os sete últimos trocaram e somente o Atlético esboça uma reação mais consistente, enquanto outras equipes já partiram para terceira e até quarta opção.

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