Contratado em agosto para preencher a lacuna deixada pelo ex-vice-presidente de futebol do Coritiba, Ernesto Pedroso, o diretor de futebol Valdir Barbosa passa pelo seu primeiro momento crítico dentro do clube. A situação, no entanto, não é novidade para o dirigente, que trabalhou 18 anos no Cruzeiro. Para escapar do risco de rebaixamento, Barbosa prega muito equilíbrio neste momento complicado.

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“Nos 18 anos que eu estive no Cruzeiro vivi de tudo. Conquistas de Campeonato Brasileiro, Libertadores, Sul-Minas, Copa do Brasil e também o risco de rebaixamento, que não foi uma vez só. Vivi intensamente esse momento nos anos de 1997 e 2011, onde decidimos a permanência somente na última partida. Isto é terrível, te deixa sem dormir e você tem que ter muito equilíbrio para trabalhar nessa situação. Você não pode perder a cabeça, perder a linha ou tudo que foi feito e está sendo planejado vai para o espaço”, pontuou o dirigente, em entrevista ao Paraná Online.

Apesar do risco de rebaixamento e do momento ruim depois de quatro derrotas seguidas dentro do Campeonato Brasileiro, Valdir Barbosa garantiu que a situação no departamento de futebol do clube está sob controle e o relacionamento entre jogadores, comissão técnica e diretoria segue muito bem.

“Nós temos a grande vantagem no Coritiba que o departamento de futebol, o futebol em si, está sob controle. O Ney Franco, com os seus jogadores, a gente pode perceber perfeitamente como a coisa está atuando, o relacionamento muito bom entre eles. A diretoria está próxima, o presidente (Rogério Portugal Bacellar) tem nos ajudado bastante e temos que conseguir a reabilitação no domingo, contando com o apoio do torcedor, da mídia, para sairmos desse buraco”, disse

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Além do duelo contra o São Paulo, o Coxa terá pela frente, também no Couto Pereira, na semana que vem, o Figueirense. Para Barbosa, são duas grandes chances do time provar a sua força dentro de casa para se afastar da zona de rebaixamento. “A força da torcida é impressionante. Os clubes não gostam de jogar aqui, a torcida incomoda o tempo inteiro e eles terão um papel fundamental”, destacou Barbosa.

Hora de mobilização de todos

Valdir Barbosa afirmou que a mobilização é muito grande para que o Coxa consiga as duas vitórias em casa e, assim, se afaste do risco de rebaixamento. “O futebol é dividido em três partes iguais: o clube, a torcida e a imprensa. Nas competições que você disputa, se é um clube que está tecnicamente bem e participa bem das competições, automaticamente você tem uma grande imprensa em volta. Temos papeis iguais e por isso essas três partes precisam se mobilizar pelo interesse do clube, do Estado e do nosso futebol. O torcedor tem que fazer a sua parte, a imprensa colaborar dentro do seu papel jornalístico e clube também fazer o trabalho fluir bem para que a gente possa sair dessa situação complicada”, finalizou.

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