No sábado, uma brincadeira de Gustavo Kuerten correu o mundo e animou os torcedores do Coritiba. Para o tenista catarinense, ex-número 1 do mundo, no saibro Novak Djokovic é imbatível, mas na grama só dá Coxa.
“Agora tem que fazer um duelo entre Coritiba e Djokovic para ver quem permanece invicto”, escreveu Guga no microblog pessoal do Twitter. Mas se a disputa é impossível, as lições que o sérvio pode dar ao Alviverde são apreciadas. “Temos que pegar a concentração do Djokovic, que está sempre ganhando, e seguir da mesma maneira”, aponta o meio-campo Everton Ribeiro.
Para ele, no futebol as coisas são mais difíceis. “No futebol, se duas peças não estão encaixadas o time inteiro não vai bem”, analisa. Por isso, não só o tenista como o piloto de Fórmula 1, Sebastien Vettel, é admirado.
“O Vettel perdeu uma, mas sei que está bem. Então são exemplos que temos que continuar seguindo porque eles também batalham muito para chegar onde estão”, avalia.
Para o técnico do Coritiba, Marcelo Oliveira, a diferença entre o Coritiba, Djokovic e Vettel é que eles competem em esportes onde a pressão é maior. “O esporte é muito concorrido e a pressão existe. No esporte coletivo você pode dividir mais os esforços e dividir mais as responsabilidades. No individual, é diferente”, analisa o técnico Marcelo Oliveira, que quer o time focado nas vitórias: “Não dá mais para olhar para trás. Vamos tentar sempre buscar a vitória e mesmo no dia em que perdermos vamos estar juntos, com a certeza de que fizemos o melhor”, diz Marcelo.
