Muda tudo

Derrota na despedida do Couto faz Coxa mudar todos os planos

Carpegiani levará a campo um time alternativo para Campinas. Foto: Daniel Castellano

A derrota por 1×0 sofrida para o Vitória, no início da semana, no Couto Pereira, complicou as pretensões do Coritiba de conquistar uma das vagas na Copa Sul-Americana do ano que vem. O time coxa-branca, para disputar a competição internacional de 2017, não depende mais das suas forças. Até por isso, e com o adiamento da última rodada por conta da tragédia aérea envolvendo a Chapecoense, o Verdão jogará com um time misto contra a Ponte Preta, dia 11, em Campinas.

O técnico Paulo César Carpegiani, que sofreu sua primeira derrota em casa no Brasileirão desde que assumiu o clube, lamentou o resultado negativo e a dificuldade para o time conseguir a vaga na Sul-Americana.

“Era a última apresentação em casa e pode ter nos tirado a condição da Sul-Americana. Tem que esperar, porque dependemos de outros resultados. É a nossa meta. Infelizmente, por resultados interligados, havia outros times que dependiam da nossa situação. Tentamos fazer a nossa parte, com a obrigação de vencer em casa”, apontou ele.

Contra o rubro-negro baiano, o Coritiba teve a sua pior apresentação dentro de casa sob o comando de Carpegiani. O treinador colocou em campo o time coxa-branca com apenas um armador e quatro atacantes. Assim, Iago sentiu dificuldades quando precisou voltar para ajudar o jovem Yan Sasse no setor de criação.

“Jogamos de acordo com o adversário, que postou em duas linhas de quatro. Faltou o organizador que viesse no meio, fazer o passe. Um jogador tipo o Marinho, que equilibrasse. Que pudesse abrir o campo e, na jogada pessoal, fazer o gol. Não tivemos, tivemos muita dificuldade. Talvez eu colocasse um ponta de lança, tirasse um atacante. No meu modo, não ia influenciar”, explicou o comandante alviverde.

Com o revés sofrido para o Vitória, o Coxa, além de se complicar no Brasileirão na luta por uma vaga na Copa Sul-Americana, acabou deixando o Internacional em situação difícil na competição nacional. O colorado gaúcho, com um pé na Segunda Divisão do ano que vem – apesar de ter demonstrado o interesse de não jogar a última rodada em respeito ao acidente aéreo envolvendo a Chapecoense -, terá que vencer o Fluminense, no Rio de Janeiro e torcer por Vitória ou Sport percam seus duelos em casa contra Palmeiras (já campeão) e Figueirense (já rebaixado), respectivamente.

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