Depois de quase três semanas, o atacante Mosquito deu as caras novamente no Coritiba nesta quinta-feira (26). Um acordo entre representantes do jogador e do clube firmado na última terça-feira (24), na audiência de instrução realizada na 2ª Vara do Trabalho de Curitiba, resolveu por ora a situação. Ficou acordado que o jovem centroavante deveria retornar aos treinos e cumprir o restante do seu contrato, que acaba em setembro deste ano.
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O jogador, via judicial, segue tentando quebrar seu contrato com o Coxa para seguir para outra equipe. Alguns clubes já demonstraram interesse no atleta, entre eles o Corinthians. No entanto, Mosquito, que reclama da falta de pagamento de FGTS e atraso no 13º salário, teve negado pela Justiça todos os seus pedidos.
Agora, uma nova audiência está marcada para o dia 1° de junho. Ao que tudo indica, ele não deve ganhar essa causa na Justiça e deve seguir treinando no Alviverde. O Coritiba só vai colocar o atleta em campo caso haja a renovação do contrato por mais três temporadas.
A briga entre Mosquito e o Coxa é justamente essa. Desde o início da temporada, quando todos os jogadores que subiram das categorias de base renovaram seus vínculos, o atacante, que iniciou a pré-temporada como titular, acabou não aceitando a proposta da diretoria, que gostaria de aumentar substancialmente a multa rescisória do contrato. Seus representantes, no entanto, gostariam que a multa continuasse baixa a fim de facilitar uma possível negociação com outro clube.
Em todo este imbróglio envolvendo os dois lados, quem perde, sem dúvidas, é o jogador. Isto porque, depois de quatro meses da temporada, ele ficou apenas treinando e não teve a chance de aparecer para o cenário do futebol nacional.
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Há 20 dias, Mosquito pegou seus pertences do CT da Graciosa, deixou o clube e desde então não havia mais voltado. Com o acordo, o atacante foi reintegrado ao elenco. O presidente do Coritiba, Samir Namur, recentemente, admitiu que as portas do Alviverde estão abertas caso ele queira renovar seu contrato e seguir vestindo a camisa coxa-branca. No entanto, o mandatário chegou a classificar todo esse episódio como ingratidão do atleta com o clube que o revelou para o futebol.