Revelação do Colorado, Dida chegou ao Alto da Glória após o início do Campeonato Brasileiro de 1985, mas não teve problema nenhum para se encaixar no esquema e virar titular absoluto do Coritiba naquele ano. O sucesso no Coxa foi tanto que ele alçou voos maiores e chegou à Seleção Brasileira antes de atuar por Corinthians, Palmeiras e Grêmio, entre outros. Passados 25 anos, Dida relembra aquela conquista.
Paraná Online – O representou o título para você?
Dida – Para mim foi importante por que estava em início de carreira. Estava com 18 anos, era meu primeiro Campeonato Brasileiro, mas ao chegar ao Coritiba encontrei jogadores com experiência como o Rafael, o Marco Aurélio, o Almir e a mescla deu certo. Também tinha o seu Ênio Andrade, que até hoje eu considero um dos melhores treinadores que tive. Foi marcante por tudo o que aconteceu e por ter sido, em 16 anos de profissional, meu único título de Brasileiro.
Paraná Online – E como foi encarar o Maracanã com 90 mil pessoas?
Dida – Sabe que depois de a gente ter passado pelo Atlético-MG fomos direto para o Rio de Janeiro e comentei com o Edson que não tinha mais para ninguém. No Mineirão foi um sufoco. O Atlético ficou o jogo todo em cima, a torcida em cima, pressionando, a bola sempre rondando a área e o Rafael fazendo milagres. Conseguimos o empate que levou a gente para a final. Contra o Bangu, a gente estava mais tranquilo. Sabíamos que nosso time era superior. Foi emocionante dar a volta olímpica no Maracanã.