Veja como foi o jogo no nosso Tempo Real!
Antes do jogo, o resultado. O empate, pra quem viu o jogo, pode ter ficado amargo. Afinal, o Coxa foi melhor e poderia ter vencido. Mas um pontinho, além de manter a invencibilidade alviverde, que chega agora a cinco jogos, ampliou a vantagem para a zona de rebaixamento para três pontos – o dia começou com uma frente de dois para o Sport, o 17º colocado. Uma vitória no domingo (12) sobre a Ponte Preta pode encaminhar de vez a fuga da degola.
Agora, o jogo. Ou, melhor, a história da defesa do Coritiba no Maraca. Com apenas quatro minutos, o sistema de marcação já precisou trabalhar em uma blitz dos cariocas. A ponto de Wilson (o primeiro a aparecer) ser obrigado a fazer um milagre em um chute de Douglas. Com o time bem atrás, a pressão era inevitável. Só que estava claro que o Flu daria espaços que poderiam ser explorados não somente nos contra-ataques, mas principalmente com mais domínio do jogo.
Isso só aconteceu depois da metade do primeiro tempo. Foi quando o Coxa passou a avançar a marcação (olha aí) e Jonas e Alan Santos (dois marcadores, é bom lembrar) passaram a jogar. Aí a superioridade alviverde foi ficando evidente até sair o gol. Foi bem no finalzinho da etapa. Thiago Carleto – o defensor com mais assistências no Campeonato Brasileiro – bateu o escanteio, Alan Santos desviou e Werley chegou na segunda trave para abrir o placar.
Desse jeito a turma da defesa já teria feito um papel significativo no jogo. Mas ainda tinha mais 45 minutos, que no final foram 50. E com um Fluminense agressivo, partindo pra cima. O Coritiba tinha avenidas, bem daquelas cariocas, com trocentas pistas, pra contra-atacar. Mas falhava, ora pelo exagero de Yan Sasse nos dribles, ora pela vontade irrefreável de Rildo cavar uma falta.
Aí foi a vez de um escanteio para o Flu. Na cobrança de Sornoza, uma sucessão de falhas da defesa coxa. Ninguém marcou Henrique, que cabeceou sozinho. A bola, que estava indo parar nas mãos de Wilson, foi desviada por Cléber Reis. Um toque de leve, o suficiente pra matar o goleiro e ir para as redes. Gol contra do zagueiro. Um baque tão grande que dois minutos mais tarde Lucas cruzou, Cléber e Wilson se desencontraram e Henrique Dourado marcou – 17º gol do artilheiro do Brasileirão.
Uma virada assim só poderia gerar uma reação de Marcelo Oliveira. Kléber. O Gladiador voltou após dois meses fora, e só a entrada dele gerou uma mudança de postura. O Coxa partiu pra cima, e em três lances assustou os donos da casa. No quarto, escanteio. Você já sabe o que aconteceu: Carleto cruzou, gol de Cléber Reis. Mais uma vez a defesa alviverde sendo decisiva.
Confira a classificação do Campeonato Brasileiro!
Nesta quinta, a zaga coxa-branca foi determinante. Nas falhas, talvez tenha tirado uma vitória que seria merecida, pois o Coritiba foi mais regular em todo o jogo. Mas nos acertos, conseguiu um empate que poderá fazer diferença lá na frente. Só que a torcida alviverde espera que nos últimos cinco jogos do Brasileiro venham somente os acertos, pra que a fuga do rebaixamento não seja tão sofrida.